O moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,08% na venda, depois de bater R$ 3,1302 na máxima do dia, segundo a Reuters.
Anúncios
Cenários externo
As preocupações sobre o impacto na economia mundial do protecionismo e da política de imigração de Trump influenciavam o dólar, junto com os sinais da nova administração de que preferiria a moeda mais fraca, destaca a Reuters.
Anúncios
Também ajudava no movimento a percepção de que uma subida da taxa de juros nos Estados Unidos estava fora da mesa durante o primeiro trimestre, ajudando a fazer os rendimentos dos Treasuries recuarem para os menores níveis em algumas semanas.
Mais cedo, o dólar chegou a subir frente ao real, acompanhando o movimento no mercado externo, que estava preocupado com a cena política na Europa. Na França, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen tem mostrado alguma força para as eleições presidenciais, apesar de pesquisas de opinião mostrarem o candidato independente Emmanuel Macron, de centro, como o provável vencedor do pleito.
Cenário local
Internamente, permanecia a expectativa de ingresso de recursos no Brasil, que têm impedido valorizações mais consistentes do dólar frente ao real.
O ingresso de dólares na economia brasileira superou a retirada de recursos em US$ 3,66 bilhões em janeiro, informou o Banco Central nesta quarta. No começo de fevereiro (1º a 3), porém, houve mais saída que entrada de recursos do país, no valor de US$ 1,8 bilhão.
Mais uma vez, o Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio.
À medida que os dias vão avançando, a ausência do BC pode causar alguma pressão de alta sobre o dólar, segundo a Reuters, uma vez que os investidores que aguardavam sinais sobre a rolagem do swap cambial tradicional – equivalente à venda futura de dólares – de março podem se proteger. Vencem o equivalente a US$ 6,954 bilhões no mês que vem.
Fonte: G1