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O dólar fechou em forte alta nesta terça-feira (15), encerrando o pregão no maior patamar desde 6 de agosto, quando encerrou a R$ 5,6561. Sem grandes destaques na agenda econômica, a principal pressão na moeda brasileira veio dos preços das commodities, principalmente do petróleo, que caiu mais de 4% na sessão.
O forte recuo nos preços da commodity veio na esteira das notícias de que Israel não atacaria as instalações nucleares ou petrolíferas do Irã, o que aliviou os temores de uma interrupção de oferta. A perspectiva de que a demanda pelo petróleo pode enfraquecer também teve influência no mercado.
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Ainda no exterior, investidores seguiram atentos à corrida presidente norte-americana e repercutiram novos balanços corporativos no país, com destaque para os resultados do Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs.
Já no Brasil, o destaque ficou com a notícia de que a equipe econômica do presidente Lula pode lançar um pacote de medidas para cortar gastos públicos após as eleições.
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O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em leve alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar subiu 1,33%, cotado a R$ 5,6565, no maior patamar desde 6 de agosto, quando fechou a R$ 5,6561. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,6648.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 0,75% na semana;
- avanço de 3,85% no mês;
- ganho de 16,57% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 5,5821.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com um avanço de 0,03%, aos 131.043 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 0,81% na semana;
- perdas de 0,59% no mês;
- recuo de 2,34% no ano.
Na véspera, o índice subiu 0,78%, aos 131.005 pontos.
Fonte: Valor