25 abril, 2024

Últimas:

Dólar fecha em queda um dia após alta dos juros nos EUA

Anúncios

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (16), um dia depois do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) elevar a taxa básica de juros do país pela primeira vez desde 2006 e o Brasil perder o grau de investimento pela agência de classificação de risco Fitch.

A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 3,8893, em queda de 0,90%.

Anúncios

Na semana, o dólar avança 0,40%. No mês de dezembro, acumula variação positiva de 0,07%. Em 2015, a moeda sobe 46% até esta quinta.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Anúncios

Às 9h10, queda de 0,73%, a R$ 3,8962

Às 10h, queda de 0,25%, a R$ 3,9148.

Às 10h40, caía 0,59%, a R$ 3,9017.

Às 11h20, caía 1,08%, a R$ 3,882.

Às 11h30, caía 1,59%, a R$ 3,8623.

Às 12h20, caía 0,87%, a R$ 3,8904.

Às 13h, caía 0,91%, a R$ 3,8889.

Às 13h47, caía 0,67%, a R$ 3,8984.

Às 15h10, caía 0,42%, a R$ 3,9083.

As 16h42, caía 0,85%, a R$ 3,8912.

No final da tarde de quarta-feira, o Fed anunciou a elevação da taxa de juros do piso de 0 a 0,25% para entre 0,25% e 0,5%.  A taxa vinha em patamar mínimo desde 2008, quando foi reduzida para dar impulso à economia americana em meio à crise financeira internacional.

Em teoria, a alta de juros lá fora contribui para a alta na cotação do dólar no resto do mundo, uma vez que os Estados Unidos se tornam mais “atraentes” para a moeda. A tendência, então, é que haja um fluxo de dólares dos demais países em direção aos EUA. Essa alta de juros, no entanto, já era esperada, e estava “precificada” – ou seja, os agentes do mercado já haviam ajustado suas posições antes que a alta ocorresse.

Embora juros mais altos tendam a atrair para os EUA recursos aplicados no Brasil, operadores entenderam a decisão como uma demonstração de confiança na economia norte-americana e reagiram comprando ativos de risco. Ao mesmo tempo, recebiam bem a perspectiva de um aperto monetário lento.

“Para o mercado, esse é o melhor dos mundos”, resumiu à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Cenário local

Investidores continuaram preocupados com o cenário político e econômico no Brasil, em meio a expectativas de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixe o governo e enquanto o Supremo Tribunal Federal avalia o rito do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Na véspera, a Fitch tornou-se a segunda agência de classificação de risco a retirar o selo de bom pagador internacional do Brasil, argumentando, entre outros pontos, que o processo de impeachment aumenta a incerteza política.

Operadores ressaltaram à Reuters, porém, que muitos investidores já esperavam que isso ocorresse. “Talvez vejamos ainda alguma pressão no fim do ano, porque muita gente precisa fazer ajustes na carteira para fechar o balanço de 2015. Mas se você olha para o mercado, ele já vem se comportando como grau especulativo há tempos”, disse à agência o operador de uma corretora internacional.

Intervenção do BC

O Banco Central fez nesta sessão leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra, em operação que não tem como fim a rolagem de contratos já existentes mas é normal nesta época de fim de ano.

O BC também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Véspera

Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 1,24%, a R$ 3,947. Os mercados reagiram à decisão da agência de classificação de risco Fitch, que rebaixou a nota e tirou o grau de investimento – o “selo de bom pagador” – do Brasil.

A Fitch cortou a nota de crédito do Brasil para “BB+”, contra “BBB-“, citando a recessão mais profunda do que o esperado, o quadro fiscal e a incerteza política. A Standard & Poor’s havia rebaixado o país para grau especulativo em setembro e, na semana passada, a Moody’s ameaçou fazer o mesmo em breve.

Fonte: G1

Últimas

Comida congelada saudável surge como opção para brasileiros

Comida congelada saudável surge como opção para brasileiros

25/04/2024

A comida congelada saudável está se tornando uma solução prática e nutritiva para indivíduos ocupados que...

Categorias