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O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (4), acompanhando a tendência no mercado externo. A moeda norte-americana caiu 0,58%, vendida a R$ 3,7434. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,90.
“Os recentes dados econômicos positivos ao redor do mundo, que mostram um crescimento global ainda saudável e relativamente robusto, parecem estar dando suporte ao humor global ao risco”, escreveu o chefe de multimercados da gestora Icatu Vanguarda, Dan Kawa, em relatório.
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Na sexta-feira, os dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano deram força ao dólar em relação a outras moedas, uma vez que alimentam uma atuação mais forte do banco central dos Estados Unidos neste ano.
Nesta segunda-feira, esses números ofuscavam as preocupações de que as guerras tarifárias entre EUA e o resto do mundo poderiam retardar o crescimento da economia global. Além disso, o fortalecimento do euro com a redução das preocupações com a Itália também favorecia a busca pelo risco.
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Cenário local e interferência do BC
Internamente, os investidores seguiam monitorando os desdobramentos da saída de Pedro Parente do cargo de presidente-executivo da Petrobras e sua substituição por Ivan Monteiro, bem como os desdobramentos da greve dos caminhoneiros e como será a condução da política de preços da petroleira a partir de agora.
O Banco Central fez nesta sessão leilão de novos swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – e vendeu a oferta integral de até 15 mil contratos, totalizando US$ 1,5 bilhão neste mês.
O BC também anunciou para esta segunda-feira leilão de até 8,8 mil swaps cambiais tradicionais para rolagem do vencimento de julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o total de US$ 8,762 bilhões que vence em julho.
Fonte: Yahoo!