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O dólar fechou em baixa nesta terça-feira (24), acompanhando a cena externa e com os investidores mantendo suas atenções para a cena política local a poucos meses das eleições presidenciais, destaca a Reuters.
O dólar caiu 0,99%, a R$ 3,7444 na venda, menor valor em mais de um mês. Na mínima do dia, chegou a R$ 3,7317. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,90, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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“A China é a principal razão do alívio externo, após o governo anunciar medidas de incentivo fiscal”, afirmou à Reuters o gestor de derivativos de uma corretora local.
Promessas de Pequim de mais estímulo empurraram os mercados acionários chineses para a máxima de um mês e impulsionavam os mercados emergentes nesta sessão. A China informou que buscará uma política fiscal mais “vigorosa”, intensificando seus esforços para apoiar o crescimento frente à guerra comercial cada vez mais acirrada com os Estados Unidos e que poderia causar um duro golpe na economia.
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Internamente, o cenário eleitoral local seguia no foco dos agentes. O mercado monitora as candidaturas de políticos considerados mais comprometidos com a realização das reformas.
Na véspera, moeda norte-americana subiu 0,2%, a R$ 3,782, após chegar a R$ 3,8025 na máxima do dia.
Intervenção do BC
O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais para esta sessão, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de US$ 14,023 bilhões.
A autoridade monetária não tem feito intervenções extraordinárias no câmbio nas últimas semanas.
Fonte: Yahoo!