09 maio, 2024

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Dólar fecha em queda, mas acumula alta na semana

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O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (6), voltando a ser cotado abaixo de R$ 3,50, após o mercado alimentar expectativas de que os juros nos Estados Unidos vão demorar mais para subir diante da divulgação de dados ruins sobre o mercado de trabalho na maior economia do mundo.

A moeda dos EUA caiu 1,04% em relação ao real, cotada a R$ 3,503 na venda, após chegar a R$ 3,5747 na máxima desta sessão e a R$ 3,4945 na mínima.

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O movimento de queda também veio com a ausência, pelo terceiro dia seguido, do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio, destaca a agência Reuters.

Na semana, porém, a divisa acumulou alta de 1,83%. No ano, o dólar caiu 11,27% frente ao real.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, alta de 0,37%, a R$ 3,5529

Às 10h49, queda de 0,32%, a R$ 3,5285

Às 11h40, queda de 0,29%, a R$ 3,5295

Às 13h49, queda de 0,79%, a R$ 3,5119

Às 14h49, queda de 0,95%, a R$ 3,5069.

Às 15h49, queda de 1,12%, a R$ 3,50.

Cenário externo

“Acabou prevalecendo a leitura de que a probabilidade de aumento de juros nos EUA diminuiu e esse é o fator que está fazendo alguns emergentes melhorarem”, disse à Reuters o estrategista da Icap Juliano Ferreira.

A abertura de vagas em abril nos Estados Unidos foi a menor em 7 meses e muitos norte-americanos deixaram a força de trabalho, sinais de fraqueza que levantam dúvidas sobre se o Federal Reserve, banco central do país, vai elevar os juros antes do fim do ano.

Os mercados externos mostraram pessimismo diante dos sinais que alimentavam as preocupações com a saúde da economia global, com as bolsas caindo.

Cenário político

Nesta sexta-feira, a comissão especial do Senado aprovou relatório pela admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parecer de Antonio Anastasia foi aprovado por 15 votos a favor e 5 contra. Na próxima semana, o relatório será submetido à votação no plenário principal do Senado.

Caso seja aprovado pela Casa, o vice Michel Temer assume o comando do país interinamente e já sinalizou que o ex-presidente do BC Henrique Meirelles será seu ministro da Fazenda, o que agrada o mercado financeiro.

Entre as notícias negativas para o país, o mercado repercutia também o novo corte na nota de classificação de risco do Brasil pela agência Fitch, que rebaixou o rating soberano do país de “BB+” para “BB” na quinta-feira (5).

Ausência do BC

No cenário interno, o BC não anunciou leilão de swap reverso, equivalente a compra futura de dólares, para esta sessão pelo terceiro dia seguido.

Muitos operadores acreditam que o BC não quer deixar o dólar ir abaixo de R$ 3,50, para não prejudicar as exportações e, assim, as contas externas do país, destaca a Reuters.

Fonte: G1

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