21 de junho, 2025

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Dólar fecha em queda em relação ao real nesta quarta-feira

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O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (16), acompanhando o movimento em outros mercados emergentes diante do avanço das bolsas da China, mas investidores adotavam cautela na véspera da reunião do Federal Reserve e com o cenário local conturbado. A expectativa é que o Fed, banco central dos EUA, volte a elevar a taxa de juros dos Estados Unidos, o que pode fazer subir a cotação do dólar por aqui.

A moeda norte-americana caiu 0,74%, cotada a R$ 3,8341.

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Na semana, a moeda acumula queda de 1,11%. No mês e no ano, há valorização de 5,71% e 44,21%, respectivamente.

Veja a cotação ao longo do dia:

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Às 9h19, recuava 0,41%, a R$ 3,8467

Às 10h19, recuava 0,48%, a R$ 3,844.

Às 10h50, recuava 0,48%, a R$ 3,8437.

Às 11h29, caía 0,7%, a R$ 3,8352.

Às 12h25, caía 0,83%, a R$ 3,8307.

Às 13h40, caía 1,01%, a R$ 3,8237.

Às 14h39, caía 0,75%, a R$ 3,8335

Às 15h39, caía 0,77%, a R$ 3,8328

Às 16h12, caía 0,65%, a R$ 3,8375.

“Os ganhos das ações na China estão ajudando as moedas emergentes, mas o avanço é limitado pela cautela antes da reunião do Fomc”, disse à Reuters o estrategista-chefe do banco Mizuho, Luciano Rostagno, referindo-se ao Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed.

As bolsas chinesas saltaram quase 5% nesta quarta-feira em meio a suspeitas de intervenção do governo, com uma enxurrada de compras logo antes de o mercado fechar ajudando a reverter muitas das perdas do começo da semana.

O movimento atenuou um pouco as preocupações com a desaceleração da economia da China, referência para investidores em mercados emergentes, que vêm pesando sobre o apetite por ativos de risco, como aqueles denominados em reais.

Expectativa com juros dos EUA

Mas o principal foco do mercado era a reunião do Fed, em meio a incertezas sobre a possibilidade de o banco central norte-americano promover a primeira alta de juros em quase uma década.

Embora a recuperação da economia dos EUA venha dando sinais de força, as turbulências financeiras recentes nos mercados globais e a inflação persistentemente baixa nos EUA injetaram dúvidas no mercado.

Pesquisa da Reuters mostrou que uma maioria apertada prevê a manutenção dos juros norte-americanos nos atuais patamares, perto de zero. Na semana passada, a aposta ligeiramente majoritária era de aumento.

“O mercado está dividido, o que significa que a reação vai ser forte”, disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

No Brasil

No cenário local, a perspectiva de o governo enfrentar dificuldades para aprovar no Congresso medidas do pacote fiscal, além do cenário político conturbado, provocavam cautela.

O Banco Central informou nesta quarta-feira que, em setembro, até a última sexta-feira (11), as retiradas de dólares superaram o ingresso de divisas em US$ 517 milhões. Na parcial de 2015, até 11 de setembro, porém, ainda foi contabilizada a entrada de dólares na economia brasileira. Neste período, o ingresso de recursos no país somou US$ 10,75 bilhões. Em igual período do ano passado, apenas US$ 794 milhões haviam saído do Brasil.

Intervenções do BC no câmbio

É de quase R$ 100 bilhões o valor da conta que o Banco Central teve de pagar, neste ano, para carregar os contratos de “swaps cambiais” – instrumentos que equivalem à venda futura de dólares. O valor foi gasto pela autoridade monetária em 2015 até a última sexta. Somente na parcial de setembro, as perdas somaram R$ 25,17 bilhões.

De forma geral, o BC lucra com estas operações quando o dólar cai e perde quando a cotação da moeda norte-americana sobe.

Fonte: G1

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