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O dólar fechou em queda em relação ao real nesta terça-feira (10), abaixo de R$ 3,50, com investidores de olho no cenário político com a proximidade da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado e novamente sem atuação do Banco Central.
O dólar recuou 1,65%, a R$ 3,4666. A moeda havia fechado abaixo de R$ 3,50 pela última vez no dia 2 de maio.
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No mês de maio, o dólar acumula alta de 0,77%. No acumulado de 2016, a moeda dos EUA recua 12% frente ao real.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h19, queda de 0,96%, a R$ 3,4911
Às 9h59, queda de 1,17%m a R$ 3,4835
Às 10h40, queda de 1,29%, a R$ 3,4794
Às 11h49, queda de 1,39%, a R$ 3,4758
Às 13h, queda de 1,41%, a R$ 3,4753
Às 13h50, queda de 1,11%, a R$ 3,4858
Às 14h50, queda de 1,34%, a R$ 3,4777
Às 15h40, queda de 4,57%, a R$ 3,4697
Às 16h10, queda de 1,53%, a R$ 3,4711.
Na segunda-feira (9), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que colocará em votação na quarta-feira o pedido de abertura do processo de impeachment, que poderá culminar no afastamento temporário de Dilma, levando o vice Michel Temer a assumir o posto. Temer já sinalizou que Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, será seu ministro da Fazenda, o que tem agradado os mercados, segundo a Reuters.
Na sessão anterior, o dólar chegou a subir quase 5% na máxima do dia após o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), suspender a votação do processo de impeachment na Casa. A alta perdeu força, no entanto, conforme o processo foi mantido no Senado, e a moeda terminou o dia a R$ R$ 3,5249.
À noite, o próprio deputado revogou sua decisão de anular a sessão de votação que aprovou o impeachment.
O Banco Central mais uma vez não anunciou leilão de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, pela quinta sessão sem intervenção.
No exterior, o dólar subiu em relação a uma cesta de moedas. A moeda norte-americana teve alta ainda frente ao iene, após o ministro das Finanças do Japão alertar que o país vai intervir no mercado de câmbio se as altas “unilaterais” do iene durarem tempo suficiente que prejudiquem a economia, de acordo com a Reuters.
Fonte: G1