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O dólar fechou em leve queda nesta terça-feira (23), após acumular alta nos últimos dias, em meio aos esforços do governo para dar andamento no Congresso às reformas trabalhista e da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem, destaca a agência Reuters.
A moeda norte-americana caiu 0,31%, vendida a R$ 3,2662, depois de ter acumulado alta de 4,55% até a véspera, desde a eclosão da crise política na semana passada.
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Na mínima da sessão, a moeda norte-americana marcou R$ 3,2557 e, na máxima, R$ 3,2904.
Cenário local
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“A tendência do dólar segue indefinida, podendo voltar a subir fortemente se a crise envolvendo o presidente Michel Temer se estender por muito tempo”, resumiu à Reuter o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu nesta terça-feira (23) a necessidade do Congresso “mostrar que não vai parar” e disse que a agenda econômica vai continuar “independente de qualquer coisa”.
O governo vem se esforçando para ver sua pauta econômica andando no Congresso Nacional. Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que a votação da reforma da Previdência deve começar entre os dias 5 e 12 de junho na Casa.
Nesta tarde, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado iniciou a audiência pública para debater o projeto de reforma trabalhista, mas um bate-boca entre base governista e oposição suspendeu a sessão.
Atuação do Banco Central
O Banco Central realizou nesta sessão o último dos três leilões anunciados de novos swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – para tentar reduzir a volatilidade no câmbio após o estouro da crise política. Foram vendidos todos os 40 mil contratos.