Anúncios
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (9), com os mercado reagindo de maneira positiva aos dados do relatório de empregos dos Estados Unidos, que aliviaram temores de que os juros poderiam subir com mais força no país, destaca a Reuters.
A moeda norte-americana caiu 0,31%, vendida a R$ 3,2513. Na semana, a moeda subiu 0,05%. No mês e no ano, há alta acumulada de 0,27% e baixa de 1,88%, respectivamente.
Anúncios
O número de postos de trabalho criados em fevereiro surpreendeu e subiu para 313 mil, sinalizando a atividade robusta nos EUA. Ao mesmo tempo, a inflação salarial se mostrou ainda contida, aliviando as preocupações sobre um maior aperto monetário no país.
Juros maiores nos Estados Unidos tendem a atrair recursos aplicados em outras praças financeiras, como o Brasil.
Anúncios
O Federal Reserve (o Fed, banco central dos EUA) indica, até agora, que deve elevar as taxas de juros três vezes neste ano, com amplas apostas dos agentes econômicos de que o primeiro movimento ocorrerá neste mês. Dados econômicos recentes dos Estados Unidos vieram mais fortes que o esperado, alimentando temores de que os juros poderiam subir mais rápido e não mais em ritmo “gradual” indicado pela autoridade monetária.
No exterior, o dólar tinha leves variações sobre uma cesta de moedas e recuava frente a moeda de países emergentes, como o peso chileno, ainda de acordo com a Reuters.
O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção para o mercado cambial nesta sessão. Em abril, vencem US$ 9,029 bilhões em swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.
Fechamento anterior
Na véspera, a moeda dos EUA avançou 0,52%, a R$ 3,2613 na venda, na segunda alta consecutiva e na maior cotação desde 8 de fevereiro (R$ 3,2829), em meio à expectativa em relação ao anúncio de sobretaxa para importação de aço e alumínio nos Estados Unidos.
Após o fechamento do mercado de câmbio no Brasil, o presidente Donald Trump seguiu com os planos e anunciou que os Estados Unidos vão mesmo taxar em 25% as importações de aço e em 10% as de alumínio, mas afirmou que sua administração está aberta a modificar e remover tarifas para nações específicas. A medida vale a partir de 23 de março e exclui Canadá e México da nova tributação.
Fonte: Yahoo!