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O dólar fechou em queda em relação ao real nesta terça-feira (26). Investidores adotaram alguma cautela antes das decisões de política monetária desta semana do Federal Reserve (BC dos EUA) e do Banco do Japão, bancos centrais norte-americano e japonês.
A moeda norte-americana caiu 0,72%, a R$ 3,2703 na venda, após subir 1,10% no pregão anterior.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,2%, a R$ 3,2873
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Às 10h19, queda de 0,3%, a R$ 3,284
Às 11h20, queda de 0,54%, a R$ 3,2762
Às 12h10, queda de 0,41%, a R$ 3,2805
Às 13h, queda de 0,48%, a R$ 3,2779
Às 14h10, queda de 0,68%, a R$ 3,2715
Às 14h59, queda de 0,55%, a R$ 3,276
Às 15h40, queda de 0,59%, a R$ 3,2744
Nesta manhã, o Banco Central vendeu 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dó lares, operação que realizou em todos os pregões neste mês, com exceção de um, destaca a Reuters.
Expectativas sobre juros nos EUA
O Fed deve manter a taxa de juros nesta semana, adiando qualquer possível alta até setembro ou dezembro, já que as autoridades aguardam mais evidências de aceleração da inflação, destaca a Reuters.
No encontro de política monetária do Fed nos dias 26 e 27 de julho, será central o debate sobre como conciliar dados econômicos norte-americanos favoráveis, destacados pelo forte ganho de emprego em junho, com a desaceleração do crescimento global e outros contratempos que ameaçam a trajetória da inflação.
“O mercado está em compasso de espera porque ninguém quer ser pego de surpresa pelo comunicado do Fed”, disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, referindo-se ao Federal Reserve, banco central norte-americano.
Juros mais altos nos Estados Unidos atrairiam recursos aplicados atualmente em outros países, motivando uma tendência de alta do dólar em relação a outras moedas, como o real.
Esse efeito pode ser parcialmente compensado, porém, pela postura mais austera do Banco Central brasileiro, que reforçou na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que não vê espaço para corte de juros agora, destaca a Reuters.
Ingresso de dólares no país
No cenário local, o recesso no Congresso Nacional trouxe relativa calmaria e deixou os operadores à espera de novidades para ajustar as apostas.
“Não tem nada no caminho, nada agravante ou favorável. Então o mercado fica mantendo essa banda (do dólar), entre 3,20 e 3,30 reais”, resumiu à Reuters o operador da B&T Corretora de Câmbio Marcos Trabbold.
A entrada de dólares superou o saída de recursos no país em US$ 1,21 bilhão na semana passada, informou nesta terça-feira o Banco Central. Com o ingresso de recursos da semana passada, o fluxo de dólares acumulado do mês de julho “virou” e passou a ficar no campo positivo, com mais entrada do que saída de valores.
Último fechamento
Na véspera, o dólar avançou 1,1%, a R$ 3,294 na venda, na maior cotação de fechamento desde o dia 12 de julho.
Em julho, o dólar acumula alta de 2,51%, mas no ano há desvalorização de 16,57%.
Fonte: G1