28 março, 2024

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Dólar fecha em queda, após Fitch rebaixar nota do Brasil

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Após abrir em queda e subir mais de 1% após a Fitch rebaixar nota do Brasil de “BBB” para “BBB-“, o dólar voltou a cair e fechou em baixa nesta quinta-feira (15),

A moeda norte-americana recuou 0,32%, a R$ 3,8005 na venda.

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A Fitch manteve o grau de investimento do Brasil. Apesar de a agência ter alertado que Brasil o país pode perder este “selo de bom pagador” no curto prazo, ao colocar o país com perspectiva negativa, os operadores avaliavam que o rebaixamento não deve servir de gatilho para mais uma rodada de pânico como a que assombrou os mercados no mês passado (quando o Brasil foi rebaixado pela Standard and Poors e perdeu o grau de investimento).

Segundo a Reuters, isso não aconteceu agora porque muitos operadores já haviam se antecipado à decisão da Fitch.

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“O mercado só vai reagir com bastante força quando houver de fato uma retirada do grau de investimento”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. “Por enquanto, (a decisão da Fitch) deixa o mercado com o radar ligado, mais sensível a altas”.

“Parece que o mercado cansou de piorar. Esgotou o estoque”, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional. “Todas as (moedas) emergentes melhoraram hoje e o Brasil acompanhou, apesar de todo o cenário negativo. Parece que isso tudo já estava no preço”.

Veja a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, recuava 0,54%, a R$ 3,7919.

Às 9h50, subia 0,12%, a R$ 3,8175.

Às 10h49, subia 0,03%, a R$ 3,814.

Às 11h29, subia 1,17%, a R$ 3,8575.

Às 11h50, subia 1,37%, a R$ 3,865.

Às 12h10, subia 0,7%, a R$ 3,8394.

Às 12h29, subia 0,96%, a R$ 3,8495.

Às 13h10, subia 0,74%, a R$ 3,841.

Às 13h50, subia 0,23%, a R$ 3,8214.

Às 14h19, subia 0,10% a R$ 3,8165.

Às 14h45, subia 0,24% a R$ 3,8216.

Às 15h20, subia 0,28% a R$ 3,8234.

Às 15h50, subia  0,03%, a R$ 3,8136.

Às 16h09, caía 0,01%, a R$ 3,8121.

Às 16h40, caía 0,27%, a R$ 3,8023.

Na semana, o dólar tem alta acumulada de 1,11% e no mês, queda de 4,16%. No ano, há valorização de 42,95%.

Grau de investimento

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil de “BBB” para “BBB-“, mas ainda dentro do grau de investimento. A nota “BBB-” é a última dentro do grau de investimento, espécie de selo de país bom pagador de sua divida.

De acordo com a Fitch, o rebaixamento reflete o crescente peso da dívida do governo do Brasil, o aumento dos desafios para a consolidação fiscal e a piora do cenário para o crescimento econômico.

“O ambiente político está dificultando o andamento da agenda legislativa [do Congresso], criando um ciclo negativo para a economia”, disse a agência.

Se perder seu grau de investimento pela Fitch ou pela Moody’s, o Brasil passará a ser classificado como “grau especulativo” por duas das três principais agências, já que a Standard & Poor’s retirou o selo de bom pagador do Brasil no mês passado.

Isso serviria de gatilho para fuga de capitais do país, já que muitos fundos têm regulações internas que os impedem de investir em países com essa característica. Entenda quais são os efeitos da perda do grau de investimento.

Cenário político

Segundo operadores, o mercado brasileiro continuava mais sensível que outros mercados devido à crise política.

Analistas da Guide Investimentos, de acordo com a Reuters, destacaram em nota a clientes o “noticiário político ainda intenso”, mas ressaltaram que “tudo indica que continuaremos em ‘stand by’: Cunha e Planalto tentam costurar acordão”, referindo-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Expectativa sobre alta de juros nos EUA

Pela manhã, o dólar já havia esboçado movimento de alta, após dados sobre a inflação e o mercado de trabalho nos Estados Unidos atenuarem um pouco as apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não eleve os juros neste ano.

O núcleo da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, acelerou para 0,2% em setembro, após marcar 0,1% no mês anterior. Os preços ao consumidor como um todo, no entanto, recuaram 0,2%, pressionado pela queda da gasolina.

Além disso, o número de pedidos de auxílio-desemprego atingiu 255 mil na semana passada, novamente o menor nível em 42 anos, sugerindo que o mercado de trabalho norte-americano permanece forte apesar da abrupta desaceleração na criação das vagas de emprego nos últimos dois meses.

As expectativas sobre os juros nos Estados Unidos afetam a tendência do dólar em relação ao real. Isso porque taxas mais altas naquele país Unidos atrairiam para lá recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil. Com o país mais atraente para investimentos, aumentaria a demanda por dólares – fazendo assim seu valor subir em relação a moedas como o real. O Fed aguarda sinais de recuperação da economia dos EUA para subir os juros.

Interferência do BC

O Banco Central deu continuidade nesta manhã ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou US$ 5,118 bilhões, ou cerca de metade do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.

Fonte: G1

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