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O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (14), após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não surpreender e elevar os juros pela segunda vez e sinalizar que começará a reduzir sua carteira de títulos neste ano. A cena política brasileira também continuava no radar dos investidores nesta sessão, mas sem grandes novidades.
A moeda norte-americana caiu 0,84%, a R$ 3,2805 na venda, mas chegou aR$ 3,2644 na mínima do dia.
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“O Fed sinalizou que pode aumentar os juros, dependendo do cenário e de maneira gradual, no máximo mais uma vez. Existia essa chance antes”, afirmou o economista-chefe da gestora Infinity Asset, Jason Vieira.
O Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 1 a 1,25%, com e expectativa de que as taxas subam mais uma vez até o final deste ano, de acordo com as projeções divulgadas pela autoridade monetária, mantendo a estimativa anterior.
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“Mesmo o Fed sinalizando que pode ter outra alta, tudo vai depender das condições e elas não estão suficientemente fortes para isso”, comentou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.
As vendas no varejo dos Estados Unidos registraram a maior queda em 16 meses e os preços ao consumidor caíram inesperadamente, sugerindo enfraquecimento da demanda doméstica que pode limitar a capacidade do Fed de continuar elevando os juros neste ano.
No exterior, o dólar registrava queda ante uma cesta de moedas e ante divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
Internamente, o mercado continuava acompanhando os desdobramentos do cenário político e o feriado de Corpus Christi trazer cautela adicional aos investidores.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais – equivalente à venda futura de dólares – para rolagem dos contratos que vencem julho. Com isso, já rolou US$ 2,870 bilhões do total de US$ 6,939 bilhões que vence no mês que vem.
Fonte: G1