19 abril, 2024

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Dólar fecha em leve queda com aprovação da nova taxa do BNDES na Câmara

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O dólar fechou praticamente estável nesta quarta-feira (30), após a votação das emendas ao texto-base Taxa de Longo Prazo (TLP) na Câmara. As mudanças foram rejeitadas e o texto segue no formato original para votação no Senado. Os investidores ainda aguardam, porém, o desfecho da votação das novas metas fiscais pelo plenário do Congresso.

A moeda norte-americana terminou a sessão em queda de 0,10%, vendida a R$ 3,1600. 

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Contexto

No cenário interno, a Câmara rejeitou nesta tarde as emendas ao texto-base da TLP, a nova taxa do BNDES, e aprovou o texto original, que agora segue para votação no Senado. A MP perderá a validade se não for votada pelas duas Casas do Congresso até o dia 7 de setembro.

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“O mercado já trabalhava com a perspectiva de que os destaques seriam derrubados”, justificou à Reuters o chefe da mesa de derivativos da Mirae Asset, Olavo Souza, para explicar o movimento tímido no dólar após a conclusão da votação.

Os investidores ainda aguardavam, porém, o desfecho da votação das novas metas fiscais pelo plenário do Congresso. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o projeto de lei que eleva as metas de déficit primário de 2017 e 2018 na véspera e estava prevista a votação no plenário ainda nesta quarta-feira. A sessão já havia iniciado.

Em meio a esse ambiente doméstico recente mais favorável, o Banco Bradesco avaliou que há possibilidade de a taxa de câmbio ficar abaixo de R$ 3,10 no curto prazo em razão de vários fatores, entre eles, a solidez das contas externas e a tendência de enfraquecimento do dólar em relação às demais moedas, destaca a Reuters.

“É evidente que ainda há incertezas no front político, porém não vislumbramos um cenário de ruptura nessa dimensão”, comentou em relatório a instituição, que prevê que a moeda terminará 2017 em R$ 3,10.

Mais cedo, o mercado reagia à divulgação dos dados da economia nos Estados Unidos, que cresceu no segundo trimestre no ritmo mais rápido em mais de dois anos, com sinais de que o impulso se manteve no início do terceiro trimestre.

“Dados mais fortes aumentam as chances de uma terceira elevação dos juros (nos EUA) em dezembro”, explicou à Reuters a corretora CM Capital Markets em comentário.

Juros mais altos tendem a atrair recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira, o que fez com que o dólar subisse levemente ante o real no início da sessão.

Véspera

O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta terça-feira (29), à espera das votações no Congresso Nacional das novas metas fiscais e dos destaques à medida provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) e com a redução da aversão ao risco após novo episódio de tensão geopolítica envolvendo a Coreia do Norte.

A moeda norte-americana subiu 0,03%, vendida a R$ 3,1632, depois de bater a máxima de R$ 3,1774 e a mínima de R$ 3,1587, segundo a Reuters.

Fonte: G1

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