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O dólar fechou em leve alta nesta nesta terça-feira (8), ainda “preso” à uma espécie de banda informal de R$ 3,15 a R$ 3,10 desde meados de julho, com os investidores de olho nas articulações políticas do governo para conseguir dar andamento às reformas, sobretudo a da Previdência, no Congresso Nacional.
A moeda norte-americana subiu 0,15%, a R$ 3,13 na venda.
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Durante o dia, a moeda alternou leves variações positivas e negativas.
“O mercado está mais otimista, mas a pergunta que se faz é se a reforma da Previdência conseguirá ser votada com o capital político atual do presidente (Michel) Temer”, afirmou o analista-chefe da corretora Rico, Roberto Indech.
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Depois que conseguiu barrar denúncia por corrupção passiva contra ele na Câmara dos Deputados, Temer lançou ofensiva para colocar em votação da reforma da Previdência, importante para o ajuste das contas públicas e dar sinal positivo a investidores.
Na véspera, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a manutenção do projeto aprovado na comissão especial. “Mas evidentemente,… vamos discutir democraticamente e fazer aquilo que é possível”, acrescentou.
Cenário externo favorável
O bom humor que vem permeando o mercado cambial no Brasil também tinha influência externa. Lá fora, o dólar recuava frente a uma cesta de moedas diante de visões de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode não elevar os juros nos Estados Unidos mais uma vez neste ano.
Juros mais altos tende a atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.
“A alta recente (dos preços) das commodities e alta gradual nos juros nos Estados Unidos favorecem (a queda do dólar)”, comentou Indech.
O dólar caía também ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano e rand sul-africano.
Fonte: G1