04 maio, 2024

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Dólar fecha em forte queda, com ações do Banco Central

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O dólar fechou em queda em relação ao real nesta terça-feira (3), um dia após o feriado do Dia de Finados, que manteve os mercados locais fechados, e reagindo à atuação do Banco Central no câmbio e a expectativas de ingresso de recursos no país.

A moeda norte-americana caiu 2,39%, a R$ 3,7705 na venda, após terminar outubro com recuo de 2,59%, na primeira queda mensal desde o mês de junho.

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O recuo desta terça foi a maior queda diária desde setembro, quando, no dia 24, o dólar caiu 3,73% em relação ao real. Foi também o menor valor de fechamento desde 9 de outubro, quando a moeda terminou o dia a R$ 3,7588. No ano, o dólar acumula alta de 41,82%.

Veja a cotação ao longo do dia

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Às 9h19, caía 0,58%, a R$ 3,8403

Às 10h19, caía 0,79%, a R$ 3,83

Às 11h24, caía 1,22%, a R$ 3,8155

Às 12h, caía 1,46%, a R$ 3,8061

Às 12h30, caía 1,36%, a R$ 3,8103

Às 13h05, caía 1,54%, a R$ 3,8033

Às 13h39, caía 2,10%, a R$ 3,7815

Às 14h20, caía 1,86%, a R$ 3,7908

Às 14h40, caía 2,78% a R$ 3,7553

Às 15h, caía 2,68%, a R$ 3,7593

Às 15h25, caía 2,74%, a R$ 3,7571

Às 15h50, caía 3,09%, a R$ 3,7434

Às 16h15, caía R$ 2,79%, a R$ 3,7552.

Às 16h35, caía 2,63%, a R$ 3,7613.

Também nesta terça, a Bovespa teve sua maior alta diária em quase 1 ano. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 4,76%, aos 48.053 pontos – maior alta diária desde 21 de novembro de 2014, quando subiu 5,02%

Intervenção do BC no câmbio

“Há motivos para o dólar cair: o leilão do BC, a perspectiva de fluxo positivo e o fato de que comprar Brasil ficou barato”, disse à Reuters o operador da corretora de um banco nacional, sob condição de anonimato.

Ele não acredita, no entanto, que o dólar deve se sustentar em níveis tão baixos, uma vez que, no cenário local, as preocupações econômicas e políticas persistem. “Esse movimento de hoje está exagerado, porque o volume está muito baixo. Está preocupante. O telefone não toca na corretora”, emendou.

Investidores têm evitado fazer grandes operações nas últimas semanas, com medo de serem pegos no contrapé em meio ao clima de intensas incertezas.

Nesse contexto, o BC anunciou na sexta-feira (30) que ofertará nesta tarde até US$ 500 milhões com compromisso de recompra em leilão de duas etapas. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a operação não tem como fim rolar contratos já existentes.

“O leilão de linha tira um pouco da pressão sobre o mercado porque oferece proteção em um momento de bastante volatilidade”, explicou à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Operadores afirmaram que o leilão também cumpre o objetivo de atender à demanda sazonal por dólares no fim de ano, sobretudo de exportadores.

Pela manhã, o Banco Central fez ainda o primeiro leilão de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, para rolar os contratos que vencem em dezembro, vendendo a oferta total de até 12.120 contratos.

Se mantiver esse ritmo e vender sempre a oferta total, como tem feito nos últimos meses, o BC vai rolar integralmente o lote do mês que vem, equivalente a US$ 10,905 bilhões.

Projeto de regularização de bens no exterior

A queda do dólar sobre o real nesta sessão refletia ainda expectativas de entradas de recursos no país relacionadas ao projeto que regulariza bens não declarados de brasileiros no exterior, que deve ser votado na Câmara nesta terça-feira.

“Se esse projeto passar no Congresso, podemos imaginar um fluxo positivo significativo e o mercado está se antecipando a isso”, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional.

Fonte: G1

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