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O dólar abandonou a pequena alta com que trabalhava e passou a recuar em relação ao real nesta segunda-feira (2), com algum fluxo influenciando as cotações e deixando o cenário externo em segundo plano, pelo menos por ora.
A moeda norte-americana caiu 0,39%, a R$ 3,1552 na venda. No ano, há baixa acumulada de 2,91%.
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“Vimos fluxo exportador e financeiro e isso acabou descolando o dólar daqui do exterior”, resumiu um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local. Mais cedo, a moeda subia, em sintonia com o exterior, onde predominava alguma cautela depois de a violenta votação pela independência na Catalunha alimentar a ansiedade sobre o risco político na zona do euro.
“O mercado monitora várias coisas: as chances maiores de alta de juros nos EUA…, o recuo do euro e a cena política local”, resumiu mais cedo o sócio da Onnix Corretora, Vanderlei Muniz.
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Nesta sessão, o euro recuava frente ao dólar, perto do seu nível mais baixo em seis semanas. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, está enfrentando a maior crise constitucional do país em décadas após o referendo realizado na Catalunha em meio a cenas de violência no domingo, que abriu as portas para a região mais rica da Espanha decretar separação.
O futuro da política monetária dos Estados Unidos também era monitorado pelos investidores, com o dólar subindo ante uma cesta de moedas.
O mercado vem trabalhando com a perspectiva de que o Fed possa elevar novamente os juros neste ano, possivelmente em dezembro, mesmo que a inflação não atinja a meta de 2%, como já indicou a chair do banco central, Janet Yellen.
Internamente, os investidores seguiam monitorando as negociações para barrar o andamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.
O cenário político tinha reforço da pesquisa Datafolha, que no final de semana mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na frente da disputa para as eleições à Presidência em 2018.
O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção para o mercado de câmbio, por ora. Não há vencimentos de swap cambial tradicional – equivalente à venda futura de dólares – em novembro.
Fonte: G1