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O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira (17), influenciado pela recuperação dos preços do petróleo, com expectativas de congelamento da produção em meio ao excesso de oferta global. No entanto, investidores seguem apreensivos com a agenda política e as perspectivas econômicas do Brasil.
A moeda norte-americana caiu 1,88%, vendida a R$ 3,994.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, recuo de 0,34%, a R$ 4,0563.
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Às 9h29, queda de 0,46%, a R$ 4,0516.
Às 9h50, queda de 0,64%, a R$ 4,0445.
Às 10h59, queda de 0,92%, a R$ 4,0327.
Às 11h50, queda de 0,82%, a R$ 4,037.
Às 12h59, queda de 1,16%, a R$ 4,0233.
Às 13h30, queda de 1,47%, a R$ 4,0105.
Às 13h40, queda de 1,52%, a R$ 4,0083.
Às 14h30, queda de 2,01%, a R$ 3,9888.
Às 15h33, queda de 2,31%, a R$ 3,9765.
Às 16h49, queda de 1,79%, a 3,9954.
Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 0,11% e queda de 0,75%, respectivamente. No ano, a moeda tem alta acumulada de 1,17%.
A moeda norte-americana chegou a recuar a R$ 3,9670 na mínima da sessão, segundo a Reuters, mas reduziu as perdas na reta final do pregão após a Standard & Poor’s rebaixar a nota de crédito do Brasil para “BB”, ante “BB+”, mantendo a perspectiva negativa. O país já havia perdido o selo de bom pagador pela agência no ano passado.
“Essa disparada do petróleo causou uma reversão de todo aquele pessimismo que vimos ontem”, disse à Reuters o operador José Carlos Amado, da corretora Spinelli.
“O mercado está usando o cenário externo positivo, com a alta do petróleo, para se ajustar um pouco”, explicou o operador Marcos Trabbold, da corretora B&T à agência.
Após recuar fortemente na véspera, os preços do petróleo voltavam a subir nesta sessão, disparando mais de 5%, depois de o Irã expressar apoio à iniciativa encabeçada por Rússia e Arábia Saudita para congelar a produção de forma a impulsionar os preços.
A recuperação do combustível alimentava a demanda por ativos de maior risco, especialmente aqueles ligados a commodities, como o real e o peso mexicano.
Operadores ressaltavam, porém, que a agenda carregada em termos de política – com a volta das atividades do Congresso Nacional – e a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve simultaneamente ao fechamento do mercado à vista devem sustentar a volatilidade no mercado.
“A ata da última reunião do Fed será o destaque da agenda macro de hoje. Riscos… devem ser ressaltados no documento, mais uma vez. Seguirá baixa a probabilidade de elevação de juros neste ano”, escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório, ainda de acordo com a Reuters.
Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central seguiu seu programa diário de interferência no câmbio e promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou US$ 5,804 bilhões, ou cerca de 57% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.
Fonte: G1