22 de dezembro, 2024

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Dólar fecha em alta pelo 3º dia seguido, de olho em cenário externo

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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (13), após abrir o dia em leve queda. O clima foi de cautela no cenário externo, antes da reunião nesta semana do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), e com preocupações com a possibilidade de o Reino Unido deixar a União Europeia, segundo a Reuters.

A moeda norte-americana subiu 1,62%, a R$ 3,4867. No mês de junho, o dólar recua 3,4% e, no ano de 2016, tem desvalorização acumulada de 11,6%.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 0,02%, a R$ 3,4304

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Às 9h49, alta de 0,48%, a R$ 3,4475

Às 11h09, alta de 0,74%, a R$ 3,4565

Às 12h, alta de 0,59%, a R$ 3,4514

Às 13h, alta de 0,84%, a R$ 3,4598

Às 14h, alta de 0,92%, a R$ 3,4627

Às 15h, alta de 1,45%, a R$ 3,4809

Às 16h20, alta de 1,35%, a R$ 3,4776

O Banco Central não anunciou intervenção no câmbio, ficando fora do mercado pelo 9º dia de negócios seguido.

“O mercado está na defensiva antes da reunião do Fed, mesmo com pouquíssimas chances de aumento de juros, e nesse pacote entra a questão do Reino Unido”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Cenário externo

A última pesquisa de intenções de voto mostrou liderança de 10 pontos percentuais da campanha pela saída do Reino Unido do bloco de livre comércio. Embora outros levantamentos mostrem disputa mais apertada, operadores têm demonstrado preocupação com as implicações econômicas da votação de 23 de junho, segundo a Reuters.

O próprio Fed vem ressaltando que o referendo desempenhará papel importante em sua decisão sobre quando voltar a elevar os juros nos Estados Unidos.

Investidores não esperam que isso aconteça nesta quarta-feira, quando o banco central norte-americano anuncia sua decisão, mas preferiam evitar apostas arriscadas antes da divulgação do comunicado e das projeções do Fed, que podem trazer mais pistas sobre a trajetória da política monetária no país.

Mudança no comando do BC

O dólar continuou abaixo do nível de R$ 3,50, com investidores apostando que o Banco Central brasileiro sob a liderança de Ilan Goldfajn deve ser menos propenso a intervir no mercado.

Na semana passada, declarações de Ilan defendendo o regime de câmbio flutuante serviram de gatilho para o tombo do dólar em relação ao real. Até então, o BC sob o comando de Alexandre Tombini vinha agindo sempre que a moeda recuava abaixo dos R$ 3,50, em ação interpretada por muitos operadores como uma tentativa de proteger as exportações brasileiras, ainda de acordo com a Reuters.

Ilan recebeu o comando do BC das mãos de Tombini em cerimônia nesta tarde. “O mercado encontrou motivo para vender (dólar) na semana passada, mas agora isso já se esvaiu. Precisa de fato novo se for estender essa queda para esses próximos dias”, disse à agência o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Último fechamento

Na sexta-feira (10), o dólar fechou em alta de 0,81%, a R$ 3,431. Na semana, o dólar registrou queda de 2,66%.

Fonte: G1

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