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O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (14), com investidores aproveitando as baixas cotações para comprar a moeda. O dia é marcado ainda por expectativas sobre a perspectiva de corte de juros na próxima semana pelo Banco Central.
A moeda norte-americana subiu 0,72%, a R$ 3,2045. Na semana, o dólar caiu 0,38%.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h50, queda de 0,28%, a R$ 3,1726
Às 10h30, queda de 0,1%, a R$ 3,1784
Às 11h09, alta de 0,01%, a R$ 3,1821
Às 12h20, alta de 0,37%, a R$ 3,1933
Às 13h39, alta de 0,48%, a R$ 3,1969
Às 15h, alta de 0,51%, a R$ 3,198
Às 16h30, alta de 0,69%, a R$ 3,2036
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Na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,1645.
“Empresas estão aproveitando os preços baixos e comprando para honrar compromissos no exterior”, comentou à Reuters o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel.
O mercado também reage ao corte do preço dos combustíveis pela Petrobras, que fez com que aumentassem as apostas de um corte de 0,50 ponto percentual na Selic no encontro do BC da próxima semana, segundo a agência.
“Mesmo com um corte maior do juro, a taxa brasileira seguirá muito elevada. E a evolução na questão fiscal somada à leitura de que um corte de juros decorrerá de melhoras na economia brasileira proporciona maior confiança para o investidor trazer recursos para o Brasil, derrubando o preço a moeda”, afirmou um operador sênior de uma corretora nacional.
Cenário externo
No exterior, o dólar caia em relação a moedas de países emergentes, depois que dados sobre a economia chinesa aliviaram um pouco as preocupações com o país. O índice de preços ao produtor na China registrou a primeira alta desde 2012, ainda segundo a Reuters.
O mercado ainda segue na expectativa por reclarações de Janet Yellen, chefe do banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed). Mais cedo, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, disse que os investidores provavelmente estão certos em precificar como “muito altas” as chances que de uma elevação dos juros nos EUA em dezembro.
O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso – equivalente à compra futura de dólares.
Fonte: G1