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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (21), com investidores realizando lucros após o tombo recente da moeda norte-americana, segundo a agência Reuters.
A moeda norte-americana avançou 1,016%, cotada a R$ 3,2816 na venda.
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No mês, alta de a moeda acumula alta de 2,12%. No ano, porém, há desvalorização de 16,88%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h20, caía 0,08%, a R$ 3,2460
Às 10h10, subia 0,22%, a R$ 3,2558
Às 11h, subia 0,274%, a R$ 3,2575
Às 11h50, alta de 0,38%, a R$ 3,2611
Às 12h50, alta de 0,67%, a R$ 3,2702
Às 13h20, alta de 0,62%, a R$ 3,2688
Às 14h48, alta de 0,99%, a R$ 3,2809
Às 15h40, alta de 1%, a R$ 3,2811
Às 16h02, alta de 1,15%, a R$ 3,2861
A moeda norte-americana vinha fechando praticamente desde o início do mês em torno de R$ 3,25, perto das mínimas em um ano, sem conseguir buscar patamares mais baixos.
“Há uma realização grande no mercado, estão colocando dinheiro no bolso”, disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.
A percepção do mercado é que para o movimento de queda continuar será preciso sinais mais efetivos de melhora das expectativas.
“No momento não existe fato político nenhum que possa alterar muito o mercado”, resumiu à Reuters o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.
Captação externa e atuação do Banco Central
A alta do dólar frente ao real nesta sessão vinha mesmo após o Brasil lançar emissão de US$ 1,5 bilhão em bônus nos mercados externos, que não só poderia resultar diretamente em entradas de recursos no Brasil como também abrir espaço para outras emissões corporativas.
Muitos operadores esperavam que a tendência de fluxo cambial negativo vista neste ano se reverta nos próximos meses conforme a recuperação econômica brasileira ganha força e empresas aproveitam o otimismo combinado com preços baixos para realizar operações corporativas como emissões e fusões.
Empresas como Cosan, Petrobras e Marfrig captaram no exterior nas últimas semanas, destaca a Reuters
Nesta manhã, o BC voltou a vender 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões neste mês exceto um.
Cenário externo
Nos mercados externos, o dólar tinha leves variações em relação às principais moedas emergentes, após o BCE manter as taxas de juros e os planos de política monetária nesta manhã. No entanto, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que está preparado para tomar mais ações para elevar a inflação e o crescimento econômico se necessário.
Juros
Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter, pela oitava vez seguida, os juros básicos da economia em 14,25% ao ano – o maior patamar em dez anos.
A reunião foi a primeira comandada pelo novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, que informou, no fim de junho, que buscará atingir a meta central de inflação de 4,5% em 2017 – o que pressupõe um atraso maior no processo de queda dos juros.
Fonte: G1
