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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (15), acompanhando a cena externa em meio aos temores cada vez maiores de possibilidade de guerra comercial desencadeada pela política mais protecionista nos Estados Unidos, destaca a Reuters.
A moeda dos EUA subiu 0,9%, vendida a R$ 3,29, depois de bater R$ 3,2966 na máxima do dia e R$ 3,2684 na mínima. Enquanto isso, o dólar turismo, mais caro que o comercial, valia R$ 3,43 nesta tarde.
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Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 1,19% e 1,47%, respectivamente. No ano, no entanto, há baixa de 0,71%.
Cenário externo
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na semana passada a imposição de pesadas tarifas para as importações de aço e alumínio, gerando reações no mundo todo e que acabou afetando a sua própria equipe.
O então assessor econômico Gary Cohn deixou o cargo, para ser substituído por Larry Kudlow, um republicano que atuou como conselheiro econômico do ex-presidente Ronald Reagan na década de 1980.
Além disso, Trump promete impor tarifas sobre US$ 60 bilhões de importações norte-americanas da China, elevando os temores da guerra comercial global.
Em meio às tensões comerciais, os investidores em moedas no exterior procuravam o iene, que subia ante o dólar. O iene deve ser o principal beneficiário de qualquer aumento do protecionismo comercial, dado o forte excedente da conta corrente do Japão e a reputação da moeda de ser um refúgio seguro.
Atuação do BC
O Banco Central brasileiro anunciou nesta sessão novo leilão de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em abril e somam US$ 9,029 bilhões.
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
Fonte: Yahoo!