06 de julho, 2025

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Dólar fecha em alta em dia de nova interferência do BC

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O dólar fechou em alta em relação ao real nesta segunda-feira (11), em mais um dia de interferência do Banco Central. O mercado também seguiu atento ao cenário externo, em meio ao anúncio de novos estímulos econômicos no Japão.

A moeda norte-americana subiu 0,47%, a R$ 3,3100 na venda.

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No mês de julho, o dólar avança 3%. No entanto, no acumulado de 2016, a moeda dos EUA recua 16,1%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

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Às 9h19, alta de 0,52%, a R$ 3,3116

Às 10h29, alta de 0,11%, a R$ 3,2981

Às 11h, alta de 0,02%, a R$ 3,2951

Às 11h40, alta de 0,009%, a R$ 3,294

Às 12h30, alta de 0,25%, a R$ 3,3027

Às 13h20, alta de 0,52%, a R$ 3,3116

Às 14h, alta de 0,43%, a R$ 3,3088

Às 14h50, alta de 0,31%, a R$ 3,3046

Às 15h50, alta de 0,25%, a R$ 3,3027

Às 16h16, alta de 0,40%, a R$ 3,3078

Ação do BC

O BC vendeu nesta manhã a oferta integral de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. A intervenção é idêntica às promovidas nos dias de negócios até quinta-feira passada, período em que o dólar saltou da mínima em um ano de R$ 3,21 a mais de R$ 3,35.

“O BC está freando um pouco o ânimo do mercado, que está socando o dólar (para baixo) sempre que vê oportunidade”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Segundo a Reuters, a maioria dos operadores entende que o BC quer evitar exageros no mercado cambial, sem ter em vista um patamar específico. Com essas ações recentes, o BC reduziu o estoque de swaps cambiais tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – para abaixo de US$ 60 bilhões.

Mercado de olho no Japão

A intervenção do BC no câmbio nesta segunda contribuiu para limitar o impacto da esmagadora vitória do bloco governista no Japão em eleições parlamentares, que levou o dólar a recuar contra diversas moedas emergentes.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, determinou nova rodada de gastos de estímulo fiscal após a vitória esmagadora no fim de semana na câmara alta do Parlamento, conforme aumentam as evidências de que o setor corporativo sofre com a demanda fraca.

Cenário político

No Brasil, operadores destacaram a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados como a principal questão nesta semana, segundo a Reuters. O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da casa na semana passada e a eleição de seu sucessor deve ficar para quarta-feira.

“A renúncia (de Cunha) pode permitir que o presidente interino Michel Temer consolide uma base de coalizão na Câmara se um aliado for eleito como novo presidente da casa”, escreveram analistas do banco JPMorgan em nota a clientes.

Semana passada

O dólar fechou em baixa na sexta-feira (8), com investidores enxergando na meta fiscal para 2017 um sinal de comprometimento do governo com o aperto na economia, e reagindo à ausência do Banco Central após cinco dias de intervenção no mercado para sustentar as cotações. A moeda norte-americana caiu 2,12%, vendida a R$ 3,2945.

Fonte: G1

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