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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (9), voltando ao patamar de R$ 3,40 e interrompendo uma sequência de 6 quedas seguidas, após ter atingido na véspera o menor valor em quase um ano.
Segundo a agência Reuters, o câmbio reagiu ao mau humor nos mercados externos e a ajustes técnicos, mesmo diante da ausência de novas intervenções do Banco Central após a forte queda da véspera.
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A moeda norte-americana avançou 1%, a R$ 3,4035 na venda, após desabar mais de 2% na quarta-feira e ter fechado a R$ 3,3697.
Apesar da alta, o dólar ainda acumula alta de 2,5% na semana.
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No mês de junho, o dólar tem queda de 5,78% e, no acumulado de 2016, o dólar tem desvalorização de 13,8% frente ao real.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,11%, a R$ 3,3735
Às 10h10, alta de 0,1%, a R$ 3,3731
Às 11h20, alta de 0,4%, R$ 3,3833
Às 12h20, alta de 0,69%, a R$ 3,393
Às 13h40, alta de 0,48%, a R$ 3,3857
Às 15h, alta de 0,61%, a R$ 3,3904
Às 15h40, alta de 0,86%, a R$ 3,3988
Às 16h30, alta de 0,81%, a R$ 3,3971
“Via de regra, o dólar está fortalecendo hoje em boa parte dos mercados emergentes. Há uma recomposição de posições, depois de um movimento muito forte de queda”, disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Nesta sessão, o dólar avançou em relação às principais moedas emergentes, conforme os preços do petróleo voltavam a cair, com investidores embolsando ganhos após atingir as máximas neste ano.
Operadores também continuaram cauteloso em relação ao cenário político brasileiro, destaca a Reuters. Escândalos envolvendo figuras de alto escalão do governo do presidente interino Michel Temer vêm alimentando preocupações com sua capacidade de aprovar medidas de austeridade no Congresso Nacional.
BC não atua no câmbio pelo 7º dia seguido
O Banco Central ficou fora do mercado pelo 7º dia de negócios seguido.
Em maio, o BC interferiu no mercado quase todas as vezes que o dólar recuava abaixo do patamar de R$ 3,50, postura que muitos operadores interpretaram como uma tentativa de proteger as exportações, segundo a Reuters.
“O mercado está digerindo essa nova postura do BC, que parece mais tolerante com a queda do dólar”, disse à agência o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Nesta semana, o recém-nomeado presidente do BC, Ilan Goldfajn, defendeu em audiência no Senado o regime de câmbio flutuante brasileiro, levando muitos operadores a avaliar que ele seria menos propenso a intervir no mercado.
Fonte: G1