05 de maio, 2025

Últimas:

Dólar fecha em alta, de olho no exterior e ajustando recuo da véspera

Anúncios

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (4), num movimento de ajuste ao forte recuo de mais de 1% da véspera e em sintonia com a valorização da moeda norte-americana no exterior.

A moeda norte-americana subiu 1,54%, vendida a R$ 3,2551.

Anúncios

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, alta de 0,43%, a R$ 3,2197
Às 9h20, alta 0,05%, a R$ 3,2076
Às 10h, alta de 0,33%, a R$ 3,2163
Às 10h29, alta de 0,25%, a R$ 3,2137
Às 11h, alta de 0,12%, a R$ 3,2097
Às 11h30, alta de 0,49%, a R$ 3,2217
Às 12h, alta de 0,6%, a R$ 3,2252
Às 12h40, alta 0,81%, a R$ 3,2317
Às 14h40, alta de 1,13%, a R$ 3,2422
Às 15h40, alta de 1,4%, a R$ 3,2506
À 16h20, alta de 1,69%, a R$ 3,2601

Anúncios

No mês de outubro, o dólar tem leve variação positiva de 0,01%. No ano, contudo, a moeda recua 17,5%.

“Quando a moeda chega em R$ 3,20, naturalmente aparecem compradores e é isso o que ajuda a sustentar a alta desta manhã”, comentou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa, à Reuters.

O mercado repercutiu a participação do presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para ajustar suas posições no que se refere à política monetária do Brasil. “Desde o resultado das eleições o mercado está projetando melhora nas condições, e isso significa que há espaço para a redução do dólar ante o real”, disse Correa.

Nesta tarde, Goldfajn afirmou que é preciso propor, no momento oportuno, uma modernização para o marco legal do BC. Juntamente com ações para reduzir o custo do crédito, aumentar a eficiência do sistema financeiro e a cidadania financeira, ele avaliou que a modernização do marco legal poderá contribuir para o desenvolvimento do sistema financeiro e da economia brasileira.

Cenário externo

No exterior, a moeda subiu sob a influência da fala da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, na segunda-feira, que disse que o banco central norte-americano não deveria atrasar o aumento dos juros para acompanhar o ritmo da economia, informou a Reuters.

Para ela, os argumentos para uma alta dos juros na próxima reunião nos dias 1 e 2 de novembro devem “continuar convincentes”, se os dados econômicos vierem em linha com o esperado. Ela vota nos encontros do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc).

Além da fala de Mester, alguns indicadores norte-americanos divulgados na véspera sustentaram o dólar em alta pela manhã ante outras divisas, entre elas, de países emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e a lira turca.

O mercado de títulos vê 63% de chances de alta do juro do Fed em dezembro, ante 62% na segunda-feira, segundo pesquisa FedWatch do CME.

Em novembro, a chance de alta de juro subiu um pouco, mas ainda está bem baixa: 13%, de 10% na segunda-feira.

Interferência do BC

O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso -equivalente à compra futura de dólares.

Na véspera, a moeda caiu 1,41%, a R$ 3,2057. Foi o menor valor de fechamento desde o dia 22 de agosto, quando o dólar terminou o dia vendido a R$ 3,2015.

Fonte: G1

Talvez te interesse

Últimas

Mais de 1 tonelada de maconha foi apreendida em Botucatu durante operação conjunta das Polícias Civis de Botucatu e Carapicuíba....

Categorias