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O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (20), em meio a expectativas com o cenário exterior e à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros no Brasil.
A moeda norte-americana subiu 0,82%, vendida a R$ 3,7782. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,7867 e na mínima, a R$ 3,707. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,93, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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O pano de fundo do mercado trazia ansiedade com a decisão do Copom, no fim desta tarde, e a sinalização sobre os próximos passos da política monetária, destaca a Reuters. A expectativa de especialistas é que o comitê reconheça o aumento dos riscos (o que diminuiria espaço para mais cortes de juros), mas indique que uma possível elevação da Selic ainda em 2018 não deve ser conduzida pela alta do dólar, e sim por uma piora das projeções de inflação.
Também estão sobre as atenções as pesquisas eleitorais, que mostram a dificuldade dos candidatos que os investidores do mercado financeiro consideram como mais comprometidos com ajustes fiscais.
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Pesa ainda os efeitos da greve dos caminhoneiros, em maio, que alimentou as preocupações com a deterioração do quadro fiscal do Brasil, com a redução do preço do diesel gerando impacto bilionário sobre as contas do governo, ainda de acordo com a Reuters.
Interferência do BC no câmbio
O BC voltou a atuar no mercado, depois de ter ficado de fora no dia anterior, ao anunciar e vender integralmente a oferta de até 20 mil novos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares.
Esse foi o segundo leilão dessa semana com novos contratos, período em que o BC informou que injetaria o equivalente a US$ 10 bilhões em swaps. Até agora, foram US$ 2 bilhões.
O BC também já havia vendido a oferta integral de até 8.800 swaps para rolar os contratos que vencem em julho. Já rolou US$ 6,160 bilhões do total de US$ 8,762 bilhões e, se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, fará rolagem integral.
Fonte: Yahoo!