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O dólar fechou em alta de 0,29% em relação ao real nesta quarta-feira (13), com os investidores monitorando a cena política doméstica após o presidente Michel Temer ter se tornado alvo de novo inquérito e depois da prisão do presidente-executivo da JBS, Wesley Batista, segundo a Reuters.
A moeda fechou cotada a R$ 3,1381 nesta quarta-feira.
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Na véspera, o dólar teve sua maior alta porcentual ante o real em quase um mês após o presidente Michel Temer voltar a ser alvo de inquérito, a partir da delação de executivos da J&F, sob a suspeita de que ele possa estar envolvido num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na edição de um decreto que mudou regras portuárias.
Ainda nesta quarta-feira, a Polícia Federal prendeu o empresário Wesley Batista, presidente-executivo da JBS, como parte de uma investigação sobre suspeita de que executivos do grupo se aproveitaram de informação privilegiada em decorrência dos próprios acordos de delação premiada para obter lucros milionários no mercado financeiro.
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No final de semana, seu irmão, Joesley Batista, já havia sido preso, o que elevou a percepção do mercado de que o Temer pode ter força política para aprovar a reforma da Previdência. No exterior, o dólar operava com elevação ante uma cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão, por ora. Na véspera, especulações sobre a rolagem de US$ 9,975 bilhões em contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) que vencem em outubro ajudaram a inflar o dólar. Entenda o que é swap cambial.
Véspera
Na véspera, a moeda fechou em alta de 0,81%, vendida a R$ 3,129. Na semana, o dólar acumula alta de 1,11%. No mês e no ano, há queda de 0,59% e 3,71%, respectivamente.
Fonte: G1