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O dólar fechou em alta sobre o real quinta-feira (22) em alta ante o real, com temores sobre uma possível guerra comercial após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar medidas contra a China, que, por sua vez, disse que haverá resposta.
A moeda norte-americana subiu 1,19%, a R$ 3,3072. Na máxia do dia, o dólar chegou a R$ 3,3102. Na semana e no mês, há alta acumulada de 0,88% e 2%, respectivamente. No ano, a moeda recua 0,19%.
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Já o dólar turismo, sempre mais caro que o comercial, era negociado perto de R$ 3,44 (alta de 1,17% em relação ao dia anterior).
O dia também foi de perdas no mercado de ações por vausa das preocupações sobre o comércio exterior, com perdas nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil.
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A alta também é influenciada por um movimento de correção após o forte recuo da véspera, pautado pela sinalização do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de que deve aumentar os juros no país apenas três vezes este ano.
No Brasil
Internamente, o julgamento de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Supremo Tribunal Federal (ST), também traz cautela aos negócios. Além disso, o mercado repercute o corte da Selic no dia anterior, com a surpreendente sinalização de que deve haver mais uma redução neste ano.
“O mercado está operando com cautela… com a guerra comercial, STF e menor diferencial de juros após a decisão (do BC)”, explicou à Reuters o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.
Com taxas menores no Brasil, diminui o diferencial de juros para os estrangeiros, que, desta forma, tendem a procurar outras praças mais interessantes para aplicar seu dinheiro.
O Banco Central anunciou para esta sessão novo leilão de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em abril e somam US$ 9,029 bilhões.
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
Fonte: Yahoo!
