19 abril, 2024

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Dólar fecha em alta, com fatores externos ofuscando cenário político

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Após abrir em baixa, o dólar passou a subir e fechou em alta nesta terça-feira (8), refletindo o ambiente de aversão a risco nos mercados internacionais diante de dados fracos sobre a economia da China e da queda dos preços do petróleo, movimento exacerbado pelo baixo volume de negócios.

A moeda norte-americana subiu 1,36%, a R$ 3,81 para venda, após atingir R$ 3,8201 na máxima da sessão.

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Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, caía 0,15%, a R$ 3,7523.

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Às 9h39, caía 0,24%, a R$ 3,7497.

Às 10h09, caía 0,12%, a R$ 3,7542.

Às 10h30, subia 0,27%, a R$ 3,7692.

Às 10h49, subia 0,85%, a R$ 3,7912.

Às 11h10, subia 1,01%, a R$ 3,7969.

Às 11h30, subia 1,42%, a R$ 3,8125.

Às 12h, subia 1,38%, a R$ 3,811.

Às 12h20, subia 1,34%, a R$ 3,8095.

Às 12h40, subia 1,57%, a R$ 3,818.

Às 13h28, subia 1,05%, a R$ 3,7985.

Às 14h19, subia 1,06%, a R$ 3,799.

Às 15h, subia 1,2%, a R$ 3,804.

Às 15h37, subia 1,15%, a R$ 3,8022.

Investidores ressaltaram especialmente o avanço do dólar em relação ao peso mexicano, que foi bastante afetado pelo tombo do petróleo no fim da manhã.

A divisa norte-americana chegou a recuar a R$ 3,7446 na mínima do dia, com investidores entendendo que as tensões entre o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff dariam força à campanha pelo impeachment.

“A queda (do dólar) na abertura aconteceu por fatores políticos, mas o cenário externo piorou tanto ao longo da manhã que não deu mais para ignorar”, disse à Reuters o operador de uma corretora internacional, sob condição de anonimato, ressaltando que o quadro de incertezas limitava a liquidez e deixava o mercado mais sensível.

Dados fracos sobre o desempenho comercial da China em novembro alimentaram preocupações com a desaceleração da segunda maior economia do mundo, levando investidores a evitar ativos de maior risco.

Petróleo e impeachment

As preocupações com o cenário externo ganharam mais força no fim da manhã após os preços do petróleo passarem a cair, com o contrato norte-americano recuando abaixo de US$ 37 o barril pela primeira vez desde 2009.

A queda da commodity serviu de gatilho para que o dólar revertesse a queda sobre o real, vista no início dos negócios em reação à carta de Temer a Dilma, destacando “fatos reveladores da desconfiança que o governo tem em relação a ele e ao PMDB”.

Embora Temer não tenha proposto explicitamente o rompimento com Dilma, operadores entendem que não há outra alternativa. Eles acreditam que a notícia dá força ao lado que defende o impeachment contra a presidente, perspectiva que tem sido, de maneira geral, bem recebida pelo mercado.

“Conforme vai se distanciando o PMDB do governo, vai ficando mais forte a hipótese do impeachment”, disse à Reuters o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

A notícia vem no momento em que tramita no Congresso Nacional o processo de abertura de impeachment contra Dilma. Muitos operadores acreditam que eventual mudança no governo poderia facilitar a recuperação da economia brasileira. Alguns ressaltam, porém, que o processo pode paralisar o ajuste fiscal e provocar rebaixamentos da nota soberana do país.

“A reação (à perspectiva de impeachment contra Dilma) agora é positiva, mas é preciso esperar esse processo todo se desenhar para entender como o mercado vai ser afetado”, acrescentou Trabbold, ressaltando que a tendência é que o mercado siga volátil.

Intervenção do BC

Outro fator que chegou a trazer alívio para o câmbio nesta sessão foi a atuação do Banco Central, que voltou a anunciar para esta tarde leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. A operação, segundo a assessoria de imprensa do BC, não tem como objetivo rolar contratos já existentes.

Pela manhã, o BC também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 3,286 bilhões, ou cerca de 31% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.

Fonte: G1

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