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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (4) pela segunda sessão seguida, em mais um dia de interferência do Banco Central para controlar a moeda. O dia também foi marcado pelo baixo volume de negócios com o feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana subiu 0,99%, a R$ 3,2649 na venda.
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No mês de julho, o dólar tem alta de 1,60%. No acumulado de 2016, no entanto, a moeda recua 17,3%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h09, alta de 0,29%, a R$ 3,2422
Às 10h29, alta de 0,57%, a R$ 3,2513
Às 11h19, alta de 0,63%, a R$ 3,2533
Às 12h20, alta de 0,42%, a R$ 3,2464
Às 13h19, alta de 0,38%, a R$ 3,2452
Às 15h02, alta de 0,65%, a R4 3,2541
Às 15h53, alta de 0,71%, a r$ 3,2559
Às 16h45, alta de 1,01%, a R$ 3,2656
“É um dia vazio e o que temos de novidade é o BC atuando. É natural que o dólar caminhe um pouco para cima”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O BC vendeu nesta manhã 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, pela segunda sessão seguida. Até o leilão de sexta-feira passada, o BC não usava esse instrumento desde 18 de maio.
“Um leilão de swap reverso tem um efeito de compra no mercado e, a rigor, esse tipo de operação impacta elevando a taxa de câmbio”, explicou ao G1 o economista e diretor da NGO Sidnei Moura Nehme, na sexta-feira (1º).
Na última sessão, Ilan Goldfajn, presidente do BC, sinalizou que o banco pode continuar atuando no mercado. A declaração levou o dólar a avançar em relação ao real, já que muitos operadores imaginavam que Ilan estaria menos propenso a intervir do que seu antecessor, Alexandre Tombini, segundo a Reuters.
Nesta segunda-feira, o efeito da atuação do BC era potencializado pela liquidez reduzida, com muitos investidores afastados das mesas devido ao feriado nos EUA. Operadores não descartavam a possibilidade de episódios de volatilidade, já que o número pequeno de operações tende a deixar as cotações mais sensíveis.
Dólar em queda
O dólar em baixa ameaça a boa fase das exportações brasileiras, mas pode ter um efeito colateral benéfico para a economia em recessão, avaliam economistas ouvidos pelo G1.
Segundo analistas, mesmo que uma queda mais profunda leve a balança comercial de volta ao vermelho, ela pode ser um remédio contra a inflação – num momento em que os juros perderam a eficácia no controle dos preços.
Semana passada
O dólar fechou em alta na sexta-feira (1º), após ter chegado a cair pela manhã. O dia foi marcado pela volta da interferência do Banco Central no câmbio após mais de um mês sem atuação. A moeda subiu 0,60%, a R$ 3,2328 na venda.
Fonte: G1