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O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (6), voltando a terminar o dia no maior patamar desde março de 2016, diante da preocupação dos investidores com a cena fiscal e política local. A moeda norte-americana chegou a encostar em R$ 3,85 no início da sessão.
O dólar subiu 0,72%, cotado a R$ 3,8371 na venda. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,8493. Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 3,99, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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O mercado monitora de perto o quadro político, com investidores de olho na possibilidade de vitória de um candidado que não seja a favor de reformas para promover o ajuste nas contas públicas.
“O mercado está olhando muito para o (cenário) político e hoje é prova disso, com o exterior melhor e a gente aqui apanhando”, afirmou à Reuters o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.
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“Claramente o humor mudou. Há uma visão negativa com o Brasil, com o cenário eleitoral e com a economia”, afirmou o economista-sênior do banco Haitong, Flávio Serrano.
Intervenção do BC
Para conter a desvalorização do real, o Banco Central tem atuado no mercado cambial de forma mais intensa. Na véspera, fez intervenção adicional ao anunciar leilão de até 30 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares.
Para esta quarta-feira, o BC voltou ao padrão recente e já vendeu o lote integral de até 15 mil novos swaps, injetando US$ 4,116 bilhões neste mês no mercado.
O BC também anunciou oferta de até 8.800 swaps para rolagem do vencimento de julho. Se mantiver esse volume até o final do mês, rolará integralmente o volume de US$ 8,762 bilhões.
Fonte: Yahoo!