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Após disparar mais de 3% nesta sexta-feira (24), voltando a operar acima de R$ 3,40, após o Reino Unido votar por deixar a União Europeia, mas reduziu a alta com o bom humor do mercado em relação ao cenário político brasileiro.
A moeda norte-americana subiu 1,05% frente ao real, vendida a R$ 3,3797. Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 3,45, uma alta de 3,15% – o equivalente a mais de R$ 0,10, segundo a Reuters.
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Operadores já haviam ressaltado pela manhã que a perspectiva de medidas de bancos centrais, tanto no Brasil quanto no exterior, tenderiam a acalmar os mercados financeiros globais.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
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Às 9h09, alta de 2,74%, a R$ 3,4362
Às 9h30, alta de 2,35%, a R$ 3,4234
Às 9h39, alta de 2,02%, a R$ 3,4122
Às 9h49, alta de 1,71%, a R$ 3,4019
Às 10h, alta de 1,29%, a R$ 3,3879
Às 10h30, alta de 1,25%, a R$ 3,3863
Às 11h, alta de 0,37%, a R$ 3,3569
Às 12h, alta de 0,7%, a R$ 3,3676
Às 13h10, alta de 1,25%, a R$ 3,3863
Às 13h40, alta de 1,47%, a R$ 3,3937
Às 14h40, alta de 1,14%, a R$ 3,3825
Às 15h10, alta de 1,08%, a R$ 3,3805
Às 15h44, alta de 0,85%, a R$ 3,3730
Às 15h56, alta de 0,74%, a R$ 3,3674
Às 16h06, alta de 0,99%, a R$ 3,3779
Às 16h17, alta de 0,80%, a R$ 3,3715
Às 16h32, alta de 0,92%, a R$ 3,3755
Investidores vinham apostando que a campanha pela permanência na UE seria vitoriosa, o que levou na véspera o dólar abaixo de R$ 3,35 pela primeira vez em um ano.
“O mercado sangrou um pouco do referendo e teve que desfazer parte do otimismo dos últimos dias. Mas o movimento é mais um ajuste do que um pânico generalizado”, disse o economista da corretora Renascença Marcos Pessoa à Reuters.
Ativos considerados portos-seguros, como ouro e títulos alemães, dispararam, enquanto a libra esterlina despencou ao menor nível em 31 anos frente ao dólar.
No entanto, a pressão sobre o câmbio foi limitada pela perspectiva de novos estímulos de bancos centrais estrangeiros e até mesmo a possibilidade de o Federal Reserve, banco central norte-americano, postergar o aumento de juros no país.
“Quando a poeira baixar, acreditamos que a decisão [do Reino Unido de deixar a UE] não deve ter efeito sustentado, especialmente fora do centro da Europa e do leste europeu”, escreveram analistas do banco Societé Générale em relatório.
Banco Central
Em nota, o Banco Central brasileiro destacou que está monitorando os mercados financeiros após o referendo e que, caso necessário, “adotará as medidas adequadas para manter o funcionamento normal dos mercados financeiro e cambial”.
“O BC ganhou no gogó, conseguiu tranquilizar um pouco o mercado. Não vai precisar usar qualquer ferramenta, seja swap ou linha”, disse à Reuters o operador de um banco nacional que opera diretamente com o BC, referindo-se aos swaps cambiais, que equivalem à compra ou venda futura de dólares.
O BC tem atuado muito pouco nos mercados cambiais nas últimas semanas, realizando apenas dois leilões de linha para rolagem desde 19 de maio.
Outras moedas
A libra chegou a afundar 10% em relação ao dólar, atingindo o ponto mais fraco desde 1985 nesta sexta, levando a uma corrida de capital pela tradicional segurança do iene e do franco suíço. Mais tarde, a queda perdeu força, mas a moeda ainda caía perto de 8%.
Último fechamento
Na véspera, a moeda fechou em queda de 0,99%, a R$ 3,3445 na venda. Foi a menor cotação de fechamento desde 29 de julho de 2015, uma vez que os mercados esperavam que o Reino Unido permanecesse na União Europeia.
Fonte: G1