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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (4), após fechar no menor nível em sete meses na sessão anterior, com investidores preferindo estratégias mais defensivas em meio ao noticiário político intenso no Brasil e à atuação do Banco Central.
A moeda norte-americana avançou 1,43%, vendida a R$ 3,6138, após recuar a R$ 3,5627 na sexta-feira.
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Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,6156, destaca a Reuters.
No ano, entretanto, o dólar ainda acumula queda de 8,46%.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,01%, a R$ 3,5623.
Às 9h19, queda de 0,22%, a R$ 3,5547.
Às 9h40, alta de 0,1%, a R$ 3,5666.
Às 10h19, alta de 0,85%, a R$ 3,5932.
Às 10h49, alta de 0,57%, a R$ 3,5831.
Às 11h19, alta de 0,42%, a R$ 3,5777.
Às 11h49, alta de 0,79%, a R$ 3,591.
Às 12h19, alta de 0,67%, a R$ 3,5866.
Às 12h49, alta de 1,14%, a R$ 3,6036.
Às 13h30, alta de 0,59%, a R$ 3,5837.
Às 14h, alta de 0,71%, a R$ 3,5881.
Às 14h49, alta de 0,98%, a R$ 3,5979.
Às 15h50, alta de 1,17%, a R$ 3,6044.
Cenário político
“A crise política é o principal fator afetando os mercados locais. As notícias não param de chegar de Brasília”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa, à agência Reuters.
Nesta segunda-feira o governo apresenta a defesa da presidente Dilma Rousseff à comissão da Câmara dos Deputados que analisa o pedido de impeachment, num momento em que o Planalto busca angariar votos de deputados para impedir que o processo de impedimento avance.
A percepção de que esses esforços podem dar resultados ganhou um pouco de força nos últimos dias após o rompimento do PMDB com o governo expor disputas internas no maior partido do Brasil.
Muitos investidores enxergam a possibilidade de impeachment de Dilma como um primeiro passo para a recuperação da confiança no país. Alguns ponderam, porém, que a instabilidade política pode manter a pressão sobre a economia.
Intervenção do BC
Outro fator que vem concentrando as atenções do mercado é a estratégia de intervenções cambiais do BC.
Após a forte queda de sexta-feira passada, o BC anunciou para esta sessão leilão de até 14.100 swaps reversos, contratos equivalentes à compra futura de dólares. O banco manteve a estratégia de promover vendas parciais, colocando apenas 8.140 contratos.
“O BC continuou a agir de pouco em pouco, só suavizando a trajetória do câmbio”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O banco vendeu novamente a oferta integral dos swaps tradicionais para rolagem. Com isso, repôs ao todo o equivalente a US$ 536 milhões, ou cerca de 5% do lote do mês que vem, que corresponde a US$ 10,385 bilhões.
Se mantiver esse ritmo até o penúltimo dia útil deste mês, o BC rolará cerca de metade do lote de março. O BC rolou aproximadamente 67% do lote de abril, após promover sete rolagens integrais consecutivas.
Fonte: G1