04 maio, 2024

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Dólar fecha abaixo de R$ 3,65, na menor cotação em mais de 6 meses

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O dólar voltou a cair em relação ao real nesta quinta-feira (10), encerrando abaixo de R$ 3,65 pela primeira vez desde agosto de 2015, reagindo à denúncia do Ministério Público paulista contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A moeda norte-americana terminou o dia em queda de 1,50%, a R$ 3,6414 – menor cotação desde 31 de agosto de 2015, quando a divisa fechou a R$ 3,6271. 

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Na mínima da sessão, o dólar atingiu R$ 3,6349, após chegar a subir a R$ 3,7110 diante de especulações de que o Banco Central poderia reduzir sua intervenção cambial, segundo a agência Reuters.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

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Às 9h10, queda de 1,32%, a R$ 3,6479.

Às 9h19, queda de 1,1%, a R$ 3,6561.

Às 9h49, queda de 1,33%, a R$ 3,6475.

Às 10h19, queda de 0,83%, a R$ 3,6663.

Às 10h50, queda de 0,58%, a R$ 3,6755.

Às 11h, queda de 0,25%, a R$ 3,6875.

Às 11h30, alta de 0,12%, a R$ 3,7016.

Às 12h, queda de 0,43%, a R$ 3,681.

Às 12h30, queda de 0,94%, a R$ 3,6619.

Às 13h, queda de 0,59%, a R$ 3,639.

Às 13h20, queda de 0,55%, a R$ 3,6766.

Às 14h38, queda de 0,58%, a R$ 3,6754.

Às 15h10, queda de 1,16%, a R$ 3,6540.

Às 15h50, queda de 1,26%, a R$ 3,6502.

Fator político

“O fator político é o grande direcionador da moeda e assim será por algum tempo”, disse o economista da corretora Lerosa Investimentos Carlos Vieira à agência Reuters. Na noite passada, o MP paulista denunciou Lula por suspeita de ser o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral paulista.

Muitos operadores vêm vendendo dólares, em um movimento concentrado no mercado futuro, apostando que eventuais mudanças no governo poderiam ajudar a recuperação da economia brasileira. Alguns analistas ponderam, porém, que as turbulências políticas tendem a pressionar a confiança.

A forte queda do dólar vista mais cedo foi influenciada também pela decisão do Banco Central Europeu de afrouxar a política monetária mais do que o esperado. Esse efeito perdeu força ao longo da manhã, porém, após o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmar que não prevê mais cortes de juros à frente.

Atuação do BC e do Tesouro

O movimento de queda da moeda norte-americana era limitado, porém, segundo a Reuters, porque alguns operadores acreditam que o BC pode aproveitar a queda recente para reduzir o estoque de swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares.

Na sexta-feira passada, quando o dólar desabou após Lula ser levado para questionamento pela Polícia Federal, o BC vendeu apenas parcialmente a oferta de swaps para rolagem dos contratos para abril. No entanto, a autoridade monetária não reduziu a oferta nos leilões seguintes e voltou a vender desde então o lote integral.

Nesta sessão, o BC continuou na mesma toada e vendeu a oferta total de 9,6 mil contratos no leilão de swaps para rolagem nesta sessão. Ao todo, o Banco Central já rolou 3,663 bilhões de dólares, ou cerca de 36% do lote total para abril, que equivale a 10,092 bilhões de dólares.

O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira que está voltando ao mercado externo com a emissão de um título denominado em dólares com prazo de 10 anos, na primeira captação externa de recursos desde que o país perdeu o grau de investimento pelas agências de classificação de risco.

O título será emitido no mercado global e o resultado da operação, ou seja, a taxa de juros cobrada pelos investidores e o volume de papéis emitido, será divulgado ao final desta quinta-feira.

Fonte: G1

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