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O dólar deu início ao último mês de 2024 batendo um novo recorde nominal. A moeda norte-americana encerrou a sessão desta segunda-feira (2) mais uma vez em alta, a R$ 6,06, conforme investidores continuavam a repercutir o cenário fiscal brasileiro.
O destaque continua com o pacote de contenção de despesas anunciado pelo governo na semana passada. As medidas preveem um corte de R$ 70 bilhões em gastos públicos em 2025 e 2026, chegando a uma contenção de gastos de R$ 327 bilhões até 2030. O pacote, agora, deve passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
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Além disso, também pesa nos mercados as novas ameaças tarifárias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que elevam os temores sobre uma eventual guerra comercial a partir de 2025.
No sábado, Trump exigiu que países membros do Brics, o que inclui o Brasil, se comprometam a não criar uma nova moeda ou apoiar outra moeda que substitua o dólar, sob pena de sofrerem tarifas de 100%.
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Na agenda, uma série de indicadores previstos para esta semana também ficam no radar, com destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre no Brasil, que deve sair na terça-feira. Novos números de atividade e do mercado de trabalho norte-americano também ficam sob os holofotes.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Ao final da sessão, o dólar subiu 1,13%, cotado a R$ 6,0685, renovando o maior patamar nominal da história, desde o lançamento do Plano Real. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0913.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 1,13% na semana;
- ganho de 1,13% no mês;
- alta de 25,06% no ano.
Na última sexta-feira, a moeda subiu 0,19%, cotada a R$ 6,0005.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,34%, aos 125.236 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- queda de 0,34% na semana;
- perdas de 0,34% no mês;
- recuo de 6,67% no ano.
Na sexta, o índice encerrou em alta de 0,85%, aos 125.668 pontos.
Fonte: Valor