A moeda norte-americana caiu 0,89%, vendida a R$ 3,152 – menor cotação de fechamento desde 26 de outubro (R$ 3,1423). Na mínima da sessão, a divisa chegou a ser negociada a R$ 3,14.
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O dólar marcou também sua sexta semana consecutiva de queda, com perda acumulada de 7%, segundo a Reuters.
No ano, a moeda acumula baixa de 3% frente ao real.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,13%, a R$ 3,1762
Às 9h49, queda de 0,37%, a R$ 3,1687
Às 10h30, queda de 0,5%, a R$ 3,1643
Às 11h20, queda de 0,42%, a R$ 3,1670
Às 11h49, queda de 0,66%, a R$ 3,1595
Às 12h30, queda de 0,88%, a R$ 3,1525
Às 13h19, queda de 1%, a R$ 3,1487
Às 14h29, queda de 0,84%, a R$ 3,1536
Às 15h49, queda de 0,90%, a R$ 3,1518
Às 16h40, queda de 0,85%, a R$ 3,1533
Segundo a Reuters, o viés de baixa da moeda norte-americana veio desde cedo, num movimento de ajuste após duas sessões de alguma elevação e diante de expectativas de ingresso de fluxo de recursos por conta de recentes captações de empresas.
A economia dos Estados Unidos avançou 1,9% no 4º trimestre de 2016, o menor crescimento desde 2011. O desempenho foi prejudicado pelas exportações de soja, mas os gastos estáveis do consumidor e o aumento do investimento empresarial sugerem que a economia continuará a crescer.
Com o dado mais fraco, a pressão na inflação tende a diminuir, reduzindo apostas de que o Fed possa elevar os juros ainda mais. Este cenário de mais juros começou a ser desenhado com a vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, com temores de que sua política econômica seja inflacionária, o que poderia levar o Fed a elevar mais os juros locais, atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.
Internamente, a possibilidade de ingressos de recursos seguia no horizonte dos investidores, com a janela de captações aberta às empresas brasileiras, contribuiu para a manutenção do viés de baixa da moeda norte-americana.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente o lote de até 15 mil swaps tradicionais – equivalente à venda futura de dólares – para rolagem dos vencimentos dos contratos em fevereiro. Com este leilão, o BC já vendeu o equivalente a US$ 5,7 bilhões para rolar o total de US$ 6,431 bilhões que vence em fevereiro.
Fonte: G1