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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (28), encerrando o primeiro semestre de 2024 com valorização de mais de 15%. Cotado a R$ 5,5884, a moeda americana chegou ao maior patamar desde 10 de janeiro de 2022 (R$ 5,6742).
O câmbio teve um novo dia ruim após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a criticar o Banco Central do Brasil (BC). Em entrevista à rádio O Tempo, Lula disse que o patamar de juros no Brasil “vai melhorar” quando ele indicar o próximo presidente do BC.
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Luan Aral, especialista em câmbio da Genial Investimentos, afirma que isso traz receio ao mercado, que entende a fala como uma sinalização de que o novo presidente vai promover quedas forçadas na taxa básica de juros, a Selic.
Ainda no cenário doméstico, o BC divulgou um resultado negativo para as contas do setor público consolidado de maio, com o déficit primário subindo para R$ 63,9 bilhões.
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Além disso, o mercado repercute a divulgação do índice PCE no país, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e que dá dicas sobre o rumo dos juros por lá. O número recuou ligeiramente em maio para 2,6% interanual, conforme esperado pelo mercado.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar teve alta de 1,46%, cotado a R$ 5,5884. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5982.
Com o resultado, acumulou:
- avanço de 2,71% na semana;
- ganho de 6,46% no mês;
- alta de 15,17% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotado a R$ 5,5079.
Ibovespa
O Ibovespa teve queda de 0,32%, aos 123.907 pontos.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 2,11% na semana;
- ganhos de 1,48% no mês;
- perdas de 7,66% no ano.
Na véspera, o índice fechou em alta de 1,36%, aos 124.308 pontos.
Fonte: Valor