20 abril, 2024

Últimas:

Dólar começa a semana em queda, abaixo de R$ 3,20

Anúncios

O dólar opera em queda nesta segunda-feira (31). Investidores esperam volatilidade do câmbio nesta sessão, por causa da formação Ptax de final de mês (taxa de câmbio calculada pelo BC que serve de referência para contratos), além do fim do prazo para regularização de recursos de brasileiros no exterior.

Às 15h39, a moeda norte-americana caía 0,27%, a R$ 3,1878.

Anúncios

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 0,18%, a R$ 3,1908
Às 9h49, queda de 0,32%, a R$ 3,1861
Às 10h29, queda de 0,59%, a R$ 3,1775
Às 11h39, queda de 0,47%, a R$ 3,1815

Às 13h19, queda de 0,51%, a R$ 3,1802
Às 13h49, queda de 0,77%, a R$ 3,172

Às 14h59, queda de 0,37%, a R$ 3,1848

Anúncios

“Devemos ter hoje um movimento muito menor de repatriação. Vai ser a raspa do tacho”, comentou à Reuters o diretor da Fourtrade Corretora, Luiz Carlos Baldan. “A formação da Ptax é o principal fato desta manhã”, emendou.

A Ptax, taxa que baliza diversos contratos cambiais, de outubro será definida nesta segunda e os investidores costumam atuar para puxar as cotações do dólar conforme seus interesses.

Ainda segundo a Reuters, o câmbio também era influenciado pela expectativa de entrada de mais recursos com a regularização de ativos brasileiros no exterior, cujo prazo para adesão termina nesta noite. Segundo a Receita federal, mais de R$ 45 bilhões já haviam sido arrecadados em multas e impostos com o programa.

De olho nos EUA

O comportamento da moeda no exterior também permanece no radar, depois de o FBI conseguir um mandado para examinar emails recém-descobertos relacionados a um servidor privado usado pela candidata à Presidência Hillary Clinton.

A notícia chegou ao conhecimento público na tarde de sexta-feira e acabou ampliando a alta do dólar sobre o real diante do potencial que tem para abalar a campanha de Hillary para a Casa Branca. Em pesquisas recentes, a candidata democrata tinha pequena vantagem nas intenções de voto sobre seu rival republicano, Donald Trump.

O mercado também vai trabalhar sob a expectativa pela reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano na quarta-feira, e dados sobre o mercado de trabalho do país durante a semana. Os investidores esperam que o Fed eleve os juros em dezembro, destaca a Reuters.

Interferência do BC

Ainda segundo a Reuters, operadores citavam ainda que o movimento do dólar deve não ser uniforme nesta segunda-feira devido ao fato de o Banco Central não anular os swaps tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares.

Os especialistas ressaltam que pode haver pressão pela não anulação do equivalente a US$ 2,96 bilhões em swap tradicional que vencem nesta terça-feira.

Recentemente o BC anunciou que não faria essa compensação devido à expectativa de forte de entrada de recursos no país com a regularização.

O BC anunciou leilão de dólar com compromisso de recompra de até US$ 3 bilhões para rolagem de contratos já existentes. E como vem fazendo, o BC não anunciou leilão de swaps reversos – equivalentes à compra futura de dólares – no último pregão do mês.

Último fechamento

O dólar fechou em alta na sexta-feira (28). O mercado entendeu que a alta do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pode incentivar um aumento na taxa de juros no país em dezembro. A briga pela formação da Ptax (taxa de câmbio que serve de referência para contratos) de final de mês também influenciou, segundo a Reuters.

A moeda norte-americana subiu 1,29%, vendida a R$ 3,1965.

Na semana, o dólar avançou 2,42%. No mês de outubro, acumula queda de 1,7%. No ano, a moeda perdeu até esta sexta  19%.

Fonte: G1

Últimas

Produção de plástico deve triplicar até 2060

Produção de plástico deve triplicar até 2060

20/04/2024

Geração de produtos plásticos colabora com poluição dos oceanos, aumentando de 23 a 37 milhões de...

Categorias