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O dólar fechou em leve alta nesta segunda-feira (17), devolvendo a queda registrada pelas manhã, se mantendo no patamar de R$ 3,20.
A moeda norte-americana avançou 0,1%, a R$ 3,2076, após encerrar a semana passada a R$ 3,2045.
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Segundo a agência Reuters, a alta aconteceu em meio a um fluxo pontual de compra de moeda.
No mês de outubro, o dólar acumula queda de 1,52% ante o real. No ano, a desvalorização é de 18,76%.
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Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 0,34%, a R$ 3,1936
Às 10h09, queda de 0,22%, a R$ 3,1975
Às 10h49, queda de 0,21%, a R$ 3,1976
Às 11h50, queda de 0,22%, a R$ 3,1973
Às 13h19, queda de 0,22%, a R$ 3,1972
Às 14h09, queda de 0,17%, a R$ 3,1990
Às 15h19, queda de 0,21%, a R$ 3,1997
Cenário local
O dólar vem sendo pressionado para baico nos últimos dias pela expectativa de aumento do fluxo de recursos.
Uma das fontes de ingresso de recursos que o mercado vem monitorando é a repatriação. “A expectativa com o ingresso de recursos da repatriação tem feito o dólar cair. A soma é elevada”, disse também à agência o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
A expectativa é de que o plenário da Câmara vote o projeto que altera as regras de regularização de recursos não declarados no exterior nesta terça-feira, se houver consenso entre os líderes.
No fim de semana, em evento dos Brics na Índia, o presidente Michel Temer voltou a destacar a necessidade de equilibrar as contas públicas para que o Brasil volte a crescer e, com isso, gerar empregos.
Um dos pontos de avanço para equilibrar as contas foi a aprovação em primeiro turno da PEC do teto dos gastos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cancelou viagem à Índia e Japão para garantir que o texto seja aprovado em segundo turno na semana que vem. A matéria deve ir a votação no dia 24.
O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso – equivalente à compra futura de moeda.
Cenário externo
O mercado seguia atento a pistas sobre os rumos dos juros nos Estados Unidos. Isso porque, com taxas mais altas, o país atrairia recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Nesta segunda, o presidente do Federal Reserve (banco central norte-americano) de Boston, Eric Rosengren, disse esperar que até meados do próximo ano o desemprego nos Estados Unidos caia para 4,7% e que a inflação bata a meta de 2%, deixando as autoridades em risco de ter que afetar a recuperação com altas de juros mais rápidas do que o esperado, informou a Reuters.
Fonte: G1