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O dólar fechou em queda de 0,64% nesta terça-feira (11), cotado a R$ 5,2727 — menor nível desde 6 de junho de 2024, quando encerrou em R$ 5,2498. Já o Ibovespa avançou 1,60%, aos 157.749 pontos, alcançando seu 12º recorde consecutivo.
Os investidores reagiram com otimismo à ata do Copom e ao IPCA de outubro, que ficou abaixo do esperado. Com isso, cresceram as apostas em cortes de juros no próximo ano, impulsionando o Ibovespa. No exterior, o foco está no possível fim do shutdown nos EUA.
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A ata do Copom reforçou que o Banco Central está mais confiante de que a taxa Selic em 15% ao ano é suficiente para controlar a inflação. O texto aponta que os juros devem permanecer nesse patamar por um período prolongado, mas o mercado projeta cortes em 2026.
Segundo o documento, a inflação recente tem se mostrado mais favorável, refletindo o câmbio valorizado e a queda nas commodities e nos alimentos. Ainda assim, a demanda aquecida e o mercado de trabalho resiliente seguem pressionando os preços, ponderou o Copom.
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O IBGE informou que o IPCA de outubro subiu 0,09%, desaceleração de 0,39 ponto percentual frente a setembro, quando avançou 0,48%. Foi a menor taxa para outubro em 27 anos, o que levou a inflação acumulada a 3,73% no ano e 4,68% em 12 meses.
Nos Estados Unidos, a paralisação do governo (shutdown), que já dura 42 dias, pode estar perto do fim. O Senado aprovou uma medida provisória de financiamento, com apoio de democratas centristas, para tentar encerrar o impasse.
“Shutdown” significa paralisação. Nos EUA, o termo é usado para descrever quando o governo federal suspende parte de suas atividades por falta de aprovação, pelo Congresso, do orçamento anual ou de um financiamento provisório para os gastos públicos.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
Dólar
- Acumulado da semana: -1,19%;
- Acumulado do mês: -1,99%;
- Acumulado do ano: -14,68%.
Ibovespa
- Acumulado da semana: +0,77%;
- Acumulado do mês: +3,82%;
- Acumulado do ano: +29,08%.
Fonte: Valor