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O dólar fechou em queda de 1,10% nesta terça-feira (23), cotado a R$ 5,2791 — menor valor desde 6 de junho de 2024, quando encerrou a R$ 5,2498. Na mínima do dia, a moeda foi negociada a R$ 5,2765.
Já o Ibovespa atingiu um novo recorde. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,91%, aos 146.425 pontos, fechando pela primeira vez acima dos 146 mil pontos. Durante a sessão, também alcançou a marca dos 147 mil pontos pela primeira vez, mas perdeu força.
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O mercado reagiu às participações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump na Assembleia Geral da ONU. Apesar dos discursos divergentes, a surpresa veio de uma revelação de Trump: os dois se encontraram rapidamente nos bastidores, em clima amistoso, e cogitam uma reunião para a próxima semana. Ainda não há definição sobre data ou formato desse encontro.
Em seu discurso, o presidente dos EUA afirmou ter tido uma “química excelente” com Lula. O gesto foi interpretado pelo mercado como sinal de diálogo político, ajudando a derrubar o dólar — que iniciou o dia em alta — e impulsionando a valorização da bolsa.
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Antes da abertura dos mercados, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que destacou o efeito positivo da queda do dólar sobre a inflação, mas reforçou que os juros devem seguir altos por um período “prolongado”.
Nos EUA, investidores acompanharam principalmente a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que afirmou que a política monetária atravessa uma fase delicada: a inflação permanece resistente, enquanto o mercado de trabalho dá sinais de fraqueza.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
Dólar
- Acumulado da semana: –0,77%;
- Acumulado do mês: -2,63%;
- Acumulado do ano: -14,57%.
Ibovespa
- Acumulado da semana: +0,38%;
- Acumulado do mês: +3,54%;
- Acumulado do ano: +21,73%.
Fonte: Valor