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O dólar fechou em queda sobre o real nesta sexta-feira (22), alinhado ao movimento no exterior. No entanto, a moeda dos Estados Unidos mas terminou a semana em alta em relação ao real.
A moeda norte-americana caiu 0,53%, a 3,1276 na venda. Na semana, o avanço foi de 0,41%. No mês e no ano, há queda acumulada de 0,63% e 3,76%, respectivamente.
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O mercado segue de olho em notícias envolvendo a Coreia do Norte, após novas ameaças do país asiático aumentarem as tensões com os Estados Unidos. “Mais uma vez, os investidores seguem com sangue frio no que tange o tema, dado que já foram diversos os episódios de cautela sem consequências efetivas”, afirmou a corretora H.Commcor sobre o assunto, segundo a Reuters, acrescentando que “dado que hoje é o último dia da semana, um possível enxugamento de risco, mesmo que discreto, faria todo o sentido”.
A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que pode testar uma bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou destruir o recluso país, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu fazer com que Trump pague caro por suas ameaças.
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Segundo a Reuters, nesta sexa o dólar recuava sobre uma cesta de moedas e, principalmente, em relação ao o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores, ampliada pelo rebaixamento da China pela S&P. A moeda também cedia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano e o rand sul-africano.
Cenário interno
Internamente, os investidores seguiam monitorando o cenário político local, com o encaminhamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer à Câmara dos Deputados, diante da possibilidade de atrasar o andamento das reformas.
“Isso pode fazer o dólar testar novamente os R$ 3,15, uma vez que a votação da denúncia deve atrasar ainda mais a apreciação da reforma da Previdência”, avaliou à Reuters o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.
O Banco Central fará novo leilão de swap cambial tradicional – equivalente à venda futura de dólares – para rolagem do vencimento de outubro. A oferta será de até 12 mil contratos.
Fonte: G1