29 março, 2024

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Dois militares reformados são condenados por crimes sexuais durante a ditadura argentina

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A justiça argentina condenou nesta sexta-feira (13) a mais de 20 anos de prisão dois repressores da última ditadura (1976-83) por crimes sexuais cometidos contra presas políticas em um centro de tortura que funcionou na cidade de Buenos Aires.

O capitão de fragata reformado Jorge ‘Tigre’ Acosta (foto), foi encarregado do centro clandestino de detenção que funcionou na Escola de Mecânica da Marinha (ESMA), foi sentenciado a 24 anos de prisão e o ex-agente de inteligência Alberto ‘Gato’ González a 20 anos, segundo sentença deste julgamento, celebrado reservadamente a pedido das vítimas.

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As condenações foram somadas à prisão perpétua que já pesava sobre os dois torturadores por outras violações dos direitos humanos.

Os dois foram considerados culpados de “estupro com agravante por ter sido cometido em concurso de duas ou mais pessoas” e de estupro reiterado em pelo menos dez ocasiões, crimes considerados de lesa humanidade, razão pela qual não prescrevem separadamente de outros crimes de tortura e sequestros.

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No caso são julgados crimes sexuais cometidos contra três mulheres entre 1977 e 1978 na ESMA, local onde também funcionou uma maternidade clandestina que foi centro do roubo de bebês.

“Há muitas companheiras que ainda hoje não conseguem falar do que sofreram, do que aconteceu com elas. Porque não compreendem que se não tivessem se submetido, teriam sido passageiras de algum voo da morte. Por fim, como outros repressores, o chefe do grupo de trabalhos da ESMA e um dos oficiais foram condenados por estupros”, disse Miriam Lewin, uma das vítimas.

Na Argentina, a Procuradoria de Crimes contra a Humanidade busca desde 2012 a perseguição penal destes crimes de violência sexual cometidos durante a ditadura e os considera crimes autônomos com o propósito de estabelecer responsabilidades.

Durante a ditadura argentina, houve cerca de 30.000 desaparecimentos forçados, segundo os organismos de defesa dos direitos humanos.

Fonte: Yahoo!

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