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O glúten está presente em massas, pães, bolachas e até mesmo na cervejinha gelada do final de semana. De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), estima-se que mais de 2 milhões de brasileiros têm intolerância a essa proteína.
Marta Sheila Veras Silva, nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica, explica que a doença celíaca é autoimune (quando as células que defendem o sistema imunológico atacam as outras células do corpo, levando a um processo inflamatório, neste caso, ocasionado pelo consumo do glúten) e pode ser desenvolvida por crianças e adultos. “Essa intolerância causa alterações características no revestimento do intestino delgado, danificando a mucosa e resultando na má absorção de nutrientes”.
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Os sintomas mais comuns são distensão abdominal, diarreia, anemia, perda de peso, fadiga e dores abdominais. “O diagnóstico é feito pela dosagem dos anticorpos contra o glúten no sangue e biópsia do intestino delgado”, informa a nutricionista.
A doença não tem cura e, quando diagnosticada, o paciente deve excluir das refeições alimentos que contenham a substância, como trigo, cevada, centeio, aveia e seus derivados. “É importante sempre ler o rótulo, pois ele está presente numa infinidade de produtos industrializados. Contudo, atualmente, temos muitos alimentos produzidos com farinhas isentas de glúten. Um outro exemplo é a cerveja, que o celíaco não deve ingerir por ter o glúten como matéria-prima. Já as bebidas isentas dessa proteína estão liberadas para o consumo, como o vinho, que tem a uva como ingrediente principal”, orienta.
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