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O número de doadores efetivos de órgãos em São Paulo aumentou 26,9% no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 507 doadores. No ano passado, 391 famílias disseram sim à autorização para doação.
Apesar do destaque do estado de São Paulo, a taxa de recusa das famílias brasileiras ainda continua alta, segundo o Ministério da Saúde, chegando a 43%. O órgão lançou campanha em 27 de setembro – Dia Nacional do Doador de Órgãos – para sensibilizar a população da importância do ato.
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Foram feitos 4.821 transplantes em São Paulo com o aumento de doadores no estado. De janeiro a junho do ano passado, foram 4.609 procedimentos. A estimativa do Ministério da Saúde é que, caso o ritmo se mantenha, o total de transplantes chegue a 9.642. Em 2016, foram 8.796.
Brasil
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O ministério também destaca os números nacionais. Com o aumento de doadores, foram feitos 12.086 transplantes no primeiro semestre. O órgão estima, caso o ritmo seja mantido, um crescimento de 27% no final do ano na comparação com o ano de 2010, chegando a 26,7 mil cirurgias.
Os transplantes mais comuns são os de córnea, rim, fígado, coração e pulmão. Os de fígado cresceram 12,3% neste ano na comparação com o primeiro semestre do ano passado, somando 2.928 cirurgias. As cirurgias de rim, por sua vez, cresceram 9,7%, alcançando 2.928 procedimentos, seguido pelo de córnea, que aumentou 7,2%, somando 7.865 cirurgias.
As cirurgias para transplante de coração – uma das mais complexas pela exigência da rapidez – cresceu 4,2%. Foram feitos 172 procedimentos.
Sistema
A quase totalidade dos transplantes feitos no Brasil (95%) são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma parceria do governo federal com as companhias aéreas civis garante o transporte de órgãos doados. As aeronaves recebem prioridade para pouso e decolagem. De janeiro a junho, os transportes aéreos chegaram a 2.402.
Além disso, decreto de junho de 2016 determina que a Força Aérea Brasileira (FAB) mantenha pelo menos uma aeronave à disposição do governo federal para esse tipo de transporte. Após essa determinação, o traslado de órgãos pela FAB aumentou de cinco, entre janeiro e maio de 2016, para 342 até setembro deste ano.
Doação
Órgãos ou tecidos podem ser doados por pessoas vivas ou mortas. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a ação, desde que não prejudique a própria saúde. Ele pode doar um dos rins, uma parte do fígado ou do pulmão e medula óssea.
Os órgão que podem ser doados por uma pessoa morta são: coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.
Fonte: Agência Brasil