29 março, 2024

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Divergência em depoimentos faz polícia reconstituir morte de estudante baleado por PM em churrasco

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A polícia realizou a reconstituição da morte do estudante Diogo Belentanina tarde daquinta-feira (31), após divergência de depoimentos apresentados pelas testemunhas e pelo policial militar suspeito de atirar na vítima durante um churrasco em Araçatuba (SP), no dia 15 de julho.

Diogo Belentani era filho do atual comandante interino do Policiamento do Interior 10 (CPI-10), tenente-coronel Armando Belentani Filho. A vítima chegou a ser levada ao pronto-socorro da Santa Casa de Araçatuba, mas chegou ao local sem vida.

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De acordo com o delegado Fábio Pistori, a reconstituição durou cerca de duas horas e foi baseada no depoimento de Vinícius Oliveira Coradim Alcântara, que é suspeito do crime, de duas testemunhas e de um bombeiro que prestou socorro à vítima.

Ainda segundo o delegado, a polícia pediu a prisão do suspeito, que foi autorizada pela Justiça. Agora ele responde por homicídio doloso. O advogado de defesa do policial militar contesta a versão da polícia e alega que o disparo foi acidental.

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“A primeira versão do Vinícius na delegacia foi que houve um acidente durante a troca da arma. Agora as testemunhas reforçaram que não houve discussão, briga ou intenção de qualquer disparo desta arma e, sim, foi na troca da arma que aconteceu o tiro”, afirma o advogado Fabrício Antunes Correia.

A previsão para que o laudo da reconstituição fique pronto é de 30 dias. Depois, ele será incluído ao inquérito, que deve ser concluído até o final de setembro. O suspeito retornou ao presídio.

Entenda o caso

Os dois participavam de um churrasco em uma chácara de Araçatuba, no dia 15 de julho, quando a pistola do policial disparou e atingiu o peito do estudante, que morreu a caminho do hospital.

No dia do crime o policial – que atuava na região de Botucatu – foi preso, mas, liberado depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.

De acordo com informações da polícia, o disparo tinha sido acidental e o policial respondia ao crime de homicídio culposo, sem intenção de matar.

A polícia, no entanto, descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e revelaram que era o policial quem segurava a arma no momento do disparo e não a vítima.

A polícia também apurou que houve mudança na cena do crime. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte do jovem.

O corpo de Diogo Belentani foi cremado no final da tarde do dia 16 de julho, em cerimônia restrita aos familiares.
Fonte: G1

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