28 de novembro, 2024

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Distração para crianças no YouTube, ‘Baby Shark’ chega ao Top 100 da Billboard

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É melhor começar a ensinar os pequenos: “baby shark” é “tubarão bebê”, em inglês.

Depois disso, vai ficar fácil cantar junto o refrão:

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“Baby Shark (Doo Doo Doo Doo Doo Doo) Baby Shark (Doo Doo Doo Doo Doo Doo) Baby Shark (Doo Doo Doo Doo Doo Doo) Baby Shark!”

Eis o mote da letra do hit grudento que, nesta semana, obteve um feito inédito no gênero “música para distrair bebês”, que no Brasil tem como expoente a Galinha Pintadinha.

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Movida a dedadas infantis em telas de celulares, tablets, computadores e televisores, a canção chegou às cem mais ouvidas no mundo no ranking da revista americana Billboard.

É significativo: na 32ª posição, a música supera os mais recentes hits de nomes como Nicki Minaj e XXXTentation (1998-2018).

Ícone máximo da guitarra roqueira, Jimi Hendrix (1942-1970), por exemplo, só alcançou o top 40 da Billboard uma vez na vida.

“Baby Shark” foi reproduzida 20,8 milhões de vezes em streamings na semana passada, segundo a Billboard —73% desse total adveio de vídeos, nos quais a música acompanha uma animação ultracolorida sobre um bebê tubarão e sua família.

No YouTube, o vídeo oficial do tema acumula mais de 2,1 bilhões de visualizações, o suficiente para integrar os 30 vídeos mais vistos da história da plataforma.

Sem contar as dezenas de réplicas e as mais de cem versões da música, que já foi traduzida para ao menos 11 línguas: tem “Baby Shark” meio reggae, meio rap, de Natal, de Halloween…

Há também compilações que permitem entreter as crianças por até duas horas com vídeos e canções.

A música infantil sobre a família de tubarões nasceu como canção de ninar e tem autoria desconhecida.

Seu sucesso recente começou em 2014, na Indonésia. Depois, em 2015, veio a versão que agora se tornou febre, remixada e transformada em animação pela empresa sulcoreana de educação PinkFong.

No viral, a música começa com um breve trecho da “Sinfonia Nº 9”, de Antonin Dvorak (1841-1904), e emenda num batidão eletrônico nos moldes dos pop hits deste século 21.

Vestindo pijama e boias, um garoto entoa a letra, na qual cada membro da sua família é apresentado com diferentes coreografias: a mamãe tubarão, o papai tubarão, a vovó tubarão, o vovô tubarão.

Na sequência, os tubarõezinhos saem para caçar enquanto as crianças fogem e se escondem; “em segurança, afinal!”, terminam de cantar.

Mas que a fofura não engane: há versões da canção em que os tubarõezinhos comem navegantes e pescadores cujos espíritos imediatamente ascendem ao céu.

O sucesso é tamanho que já deu origem a um “desafio baby shark”, que, como virais semelhantes, incentiva as pessoas a reproduzirem a filmarem a si mesmas reproduzindo a dancinha em locais públicos.

Fonte: Folha de SP

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