Anúncios
O Santos apresentou nesta quarta-feira o uruguaio Diego Aguirre como o novo técnico para a sequência da temporada. O comandante do Peixe foi apresentado pelo vice-presidente do clube, José Carlos de Oliveira, e passou boa parte da entrevista coletiva respondendo perguntas sobre o futuro do atacante Marcos Leonardo, que negocia com a Roma.
– É uma situação que temos de ter muito cuidado. Eu entendo a situação do jogador. Tem uma possibilidade muito boa para ele, sua família. Mas também temos de entender a necessidade e o momento do Santos. Eu preciso muito dele. A gente precisa muito dele. Eu gostaria muito que ficasse comigo. Compreendo a situação do jogador. Vou tentar ajudar ao máximo para ele fazer 20 gols e ser vendido por 30 milhões.
Anúncios
Em outro momento da entrevista, o treinador disse que, hoje, não há um substituto para o camisa 9 no elenco. Recentemente, o Peixe contratou o centroavante argentino Julio Furch, mas está prestes a vender o também atacante Deivid Washington para o Chelsea.
– Sinceramente, não considero possível a saída do Marcos Leonardo. Não tem substituto para ele. É o melhor ou um dos melhores jogadores do time, sem nenhuma dúvida. Não estou pensando nisso. Compreendo que é uma situação difícil. Sei o que sente, sei das possibilidades, mas o momento do clube é difícil e ele tem de entender também essa parte. Eu imagino o Marcos Leonardo jogando e marcando muitos gols.
Anúncios
O treinador santista chega no pior momento do time no ano. A equipe venceu somente uma das últimas 12 partidas no Campeonato Brasileiro e entrou na zona de rebaixamento da competição. Contudo, Aguirre tenta mostrar confiança em uma reação do Peixe.
– Eu sei que é um momento de dificuldade, mas estou acostumado a dirigir times grandes, com pressão. Essa é uma situação de dificuldade que eu sinto que vamos recuperar. Tenho muita confiança. O tamanho do Santos, não tive nenhuma dúvida de aceitar a proposta. Eu falei hoje para o presidente e para os jogadores: para mim é um orgulho. Eu me sinto com muita responsabilidade, porque quero ajudar ao máximo com minha comissão e as pessoas que trabalham no clube.
Aguirre comandou o primeiro tempo no CT Rei Pelé nesta quarta-feira e não quis entrar em detalhes sobre como pretende montar a equipe. O treinador foca também no lado psicológico para fazer a equipe reagir no Brasileirão.
– A primeira coisa que penso é transmitir calma e confiança. É um momento de dificuldade. Temos de estar todos juntos, unidos e acreditar. É verdade que é um momento difícil, mas estamos perto dos times. Precisamos de uma vitória e tudo voltará à normalidade. Não podemos estar nervosos demais. Falei bastante com os jogadores sobre confiança, de acreditar. Acho que temos bons jogadores, um bom elenco. Temos de entregar o nosso máximo para que as coisas aconteçam.
Fonte: G1