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A polícia de Moscou, na Rússia, deteve mais de 25 manifestantes em um protesto neste domingo (14). Os políticos de oposição organizaram o ato porque as autoridades eleitorais locais alegam que suas candidaturas são baseadas em assinaturas falsificadas. A passeata não autorizada ocorreu na Praça Pushkin e reuniu cerca de 2 mil pessoas.
Os líderes de oposição, comandados por Ilya Yashin, que é crítico do presidente Vladimir Putin, protestaram contra uma possível proibição dos candidatos anti governo que disputam as eleições para o Parlamento da capital russa.
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A comissão eleitoral de Moscou disse que a maioria de candidatos de oposição não conseguiu o número necessário de assinaturas para participar da eleição. O comitê ainda não anunciou oficialmente a lista de candidatos legítimos para o pleito que ocorre dia 8 de setembro.
Yashin disse anteriormente que a alegação da comissão eleitoral, de que muitas das assinaturas que o apoiam foram manipuladas, era uma “fraude absoluta”.
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De acordo com as leis eleitorais russas, aqueles que querem concorrer a cargos regionais devem apresentar um abaixo-assinado dos moradores apoiando sua candidatura. Somente após a verificação das assinaturas é que o candidato está apto a participar da eleição.
“Em toda Moscou, eles estão eliminando (das listas) os candidatos independentes”, disse Yashin, que ocupa um cargo semelhante ao de um vereador e busca a reeleição. “A partir de amanhã, a comissão eleitoral começará a remover todos nós das listas.”
A pré-candidata opositora Lyubov Sobol, também detida neste domingo, havia iniciado no sábado (13) uma greve de fome após ser acusada de falsificar assinaturas. A comissão eleitoral da cidade de Moscou alega que mais de 700 das 4.940 assinaturas que apoiam Sobol são “inválidas”.
Fonte: Yahoo!