03 maio, 2024

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Dezenas de corpos são encontrados em vala comum em pátio de hospital em Gaza, diz Hamas

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Cento e oitenta corpos foram exumados no pátio de um hospital da Faixa de Gaza, alvo de uma incursão de Israel, anunciou neste domingo (21) a Defesa Civil do território palestino, controlado pelo grupo terrorista Hamas.

    Informações sobre o número de mortos e o estado dos restos mortais não puderam ser confirmadas de forma independente.

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    A descoberta foi feita no Centro Médico Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, onde as Forças de Defesa de Israel realizaram incursões, e de onde se retiraram no último dia 7.

    “Alguns corpos estavam nus, o que indica que sofreram tortura”, diz a Defesa Civil.

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    “Há corpos de mulheres idosas, crianças e de jovens”, disse um repórter da Al Jazeera no local – o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem ameaçado fechar no país o canal de TV, com sede no Catar.

    Também segundo a Al Jazeera, uma outra vala comum foi encontrada em outro hospital de Gaza, o Al Shifa, na última terça (16), depois que as forças de Israel mantiveram o local sob seu comando.

    O Al Shifa era o maior hospital da Faixa de Gaza. Questionado pela Reuters, as forças israelenses não emitiram comentários sobre as valas comuns.

    De acordo com a Defesa Civl de Gaza, ainda há 2.000 pessoas desaparecidas apenas em Khan Yunis e outras 1.000 na região central do território, que ainda não foram recuperados por falta de condições e equipamento para remover destroços das construções danificadas pelos bombardeios.

    Com a descoberta dos 180 corpos, já são 210 cadáveres descobertos no hospital Nasser, e 34 mil mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, deflagrado após o ataque terrorista de 7 de outubro. Os números foram fornecidos pelo próprio Hamas.

    EUA aprovam ajuda militar a Israel

    A descoberta da vala comum em Khan Yunis foi feita pouco depois que a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou US$ 13 bilhões em ajuda militar para Israel.

    Segundo o Hamas, esse pacote autoriza Israel “a continuar a agressão brutal” aos palestinos. O grupo acusou Washington de ter “responsabilidade política, legal e moral pelos crimes de guerra” cometidos por Israel.

    Na Cisjordânia ocupada, dois palestinos foram mortos no domingo por soldados israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina. O Exercito de Israel afirmou que os indivíduos tentaram atacar militares nos arredores do povoado de Beit Einun, perto da cidade de Hebron.

    Fonte: G1

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